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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

ONU pede acesso urgente � cidade de Moura, no Mali, ap�s suposto massacre


07/04/2022 13:07

O enviado da ONU para o Mali, El-Ghassim Wane, pediu ao governo do Mali, nesta quinta-feira (7), que permita o acesso "imperativo" � cidade de Moura, no centro do pa�s, onde o Ex�rcito, auxiliado por for�as estrangeiras suspeitas de estarem ligadas � empresa russa Wagner, � acusado de um massacre cometido no final de mar�o.

"A miss�o (Minusma) tentou acessar a �rea e conseguiu realizar um voo de reconhecimento em 3 de abril", disse o enviado, em uma reuni�o do Conselho de Seguran�a da ONU.

Wane ressaltou, por�m, que "at� agora n�o foi emitida qualquer autoriza��o para o envio de uma miss�o integrada, apesar da ampla colabora��o com as autoridades nacionais".

"Embora o an�ncio (...) da abertura de uma investiga��o, incluindo o envio do pessoal necess�rio para o terreno, seja uma iniciativa positiva, � imperativo que as autoridades malinesas forne�am as informa��es e a coopera��o necess�rias para que a Minusma tenha acesso ao local das supostas viola��es (de direitos humanos), de acordo com seu mandato", destacou El-Ghassim Wane.

"Em termos mais gerais dos direitos humanos, a Minusma abriu 17 investiga��es sobre den�ncias de ataques indiscriminados contra civis, deten��es extrajudiciais, maus-tratos, desaparecimentos for�ados e execu��es extrajudiciais no centro de Mali, desde o in�cio deste ano", acrescentou o enviado da ONU.

Segundo ele, a ag�ncia est� atualizando seu relat�rio sobre a situa��o dos direitos humanos na regi�o "que cobrir� o per�odo de janeiro a mar�o deste ano".

O Ex�rcito do Mali disse ter realizado uma opera��o em "grande escala" entre 23 e 31 de mar�o na cidade de Moura, acrescentando que, al�m dos 203 "terroristas" mortos, outros 51 foram capturados.

Tamb�m em um relat�rio, a ONG Human Rights Watch (HRW) registra, por sua vez, a execu��o sum�ria de cerca de 300 civis, por parte de soldados malineses apoiados por combatentes estrangeiros. Estes �ltimos seriam procedentes da empresa russa Wagner, instalada no pa�s h� alguns meses.

Bamako nega a presen�a destes mercen�rios, reconhecendo apenas a de "instrutores" mobilizados no �mbito de um acordo de coopera��o bilateral com a R�ssia.


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