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Estado de Minas WASHINGTON

EUA confirmam Ketanji Jackson como 1� ju�za negra da Suprema Corte do pa�s

O presidente Joe Biden classificou a confirma��o de Brown Jackson como 'um momento hist�rico' para o pa�s


07/04/2022 20:45 - atualizado 08/04/2022 20:45

Brown Jackson contou com o apoio de três republicanos do Senado durante um processo de confirmação
Brown Jackson contou com o apoio de tr�s republicanos do Senado durante um processo de confirma��o (foto: Jim WATSON / AFP)
Os Estados Unidos fizeram hist�ria nesta quinta-feira (7), quando o Senado confirmou Ketanji Brown Jackson como a primeira ju�za negra da Suprema Corte.

 

 


A C�mara alta do Congresso irrompeu em aplausos quando esta mulher de 51 anos foi confirmada por 53 votos a 47 como um dos nove magistrados, garantindo que os homens brancos deixem de ser maioria na mais alta corte do pa�s pela primeira vez em 233 anos.

O presidente Joe Biden classificou a confirma��o de Brown Jackson como "um momento hist�rico" para o pa�s.

"Este feito deveria ter acontecido h� gera��es, mas os Estados Unidos hoje est�o dando um passo gigantesco para fazer com que nossa uni�o seja mais perfeita", afirmou o l�der da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer.

Brown Jackson contou com o apoio de tr�s republicanos do Senado durante um processo de confirma��o cansativo e, muitas vezes, brutal, mas que valeu a Biden a aprova��o bipartid�ria para seu primeiro candidato � Suprema Corte.

Trata-se de um feito importante para o presidente, que presidiu o comit� judicial do Senado nas d�cadas de 1980 e 1990, o que significa que ele tem a distin��o sem precedentes de nomear e supervisionar a indica��o de um juiz da Suprema Corte.

A confirma��o de Brown Jackson permite a Biden mostrar para os eleitores negros que ele pode cumprir as promessas feitas durante a campanha, apesar da recente derrota de seu governo ao tentar aprovar um projeto de lei sobre o direito ao voto.

Em um processo de apenas 42 dias, foi uma das confirma��es mais r�pidas de um magistrado da Suprema Corte americana.

- Guardi�o da Constitui��o -

Como tem a �ltima palavra nas disputas legais civis e penais, em sua qualidade de guardi�o e int�rprete da Constitui��o, a Suprema Corte deve garantir a igualdade da justi�a perante a lei.

Atua tamb�m como �rbitro de disputas em todos os aspectos da vida, desde a liberdade religiosa e direito ao voto at� o a posse de arma e a libera��o do aborto.

Quatro dos nove ju�zes do tribunal ser�o mulheres uma vez que Jackson assuma o cargo, o que torna essa a forma��o mais diversa da hist�ria da Corte. Todas as ju�zas estudaram na faculdade de direito de Harvard ou Yale.

Dois cinco ju�zes, quatro s�o brancos e Clarence Thomas � o �nico afro-americano.

Jackson, que acompanhou a vota��o da Casa Branca com Biden, � a �nica candidata de um presidente democrata confirmada desde de Elena Kagan, em 2010.

Ela substitui o juiz Stephen Breyer, para quem trabalhou no passado.

Apesar da confirma��o hist�rica, n�o mudar� a maioria conservadora de 6-3. Se ela estivesse em jogo, a disputa poderia ter sido ainda mais mordaz.

- "Politiza��o corrosiva" -

Schumer guiou Jackson atrav�s de um processo de confirma��o pol�mico e exaustivo.

Os republicanos acusaram a ju�za da corte de apela��es de Washington de ser "branda" com casos de pornografia infantil, apesar de seu hist�rico de senten�as estar alinhado com o de outros ju�zes federais.

Outros insinuaram que ela simpatizava com terroristas por ter defendido, enquanto atuava como defensora p�blica, presos de Guant�namo e um chegou a sugerir que simpatizava com crimes nazistas.

Lisa Murkowski, uma dos tr�s republicanos que votou a favor de Jackson, declarou em um comunicado que seu apoio era em "rejei��o � politiza��o corrosiva do processo de revis�o". Outra republicana a favor de Jackson, Susan Collins, concordou com ela.

Apesar de tudo, Jackson manteve um forte apoio na opini�o p�blica. Uma nova pesquisa do Consult mostrou que quase metade dos votantes acha que o Senado deveria apoi�-la, contra 26% que s�o contra e 25% que n�o opinaram.


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