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Estado de Minas KIEV

R�ssia bombardeia outra f�brica de armas perto de Kiev


16/04/2022 08:53

A R�ssia bombardeou uma nova f�brica militar na �rea de Kiev neste s�bado (16), cumprindo assim sua amea�a de intensificar seus ataques � capital depois de perder seu principal navio simb�lico no Mar Negro nesta semana em um ataque reivindicado pela Ucr�nia.

O complexo industrial, localizado no distrito de Darnytsky e onde os tanques s�o principalmente fabricados, foi alvo de um ataque, segundo apuraram os jornalistas da AFP na manh� deste s�bado. Um grande n�mero de soldados e socorristas se reuniram no local, de onde sa�a uma grande fuma�a.

Em Moscou, o Minist�rio da Defesa confirmou o ataque.

"Armas ar-terra de longo alcance e alta precis�o destru�ram edif�cios de uma f�brica de produ��o de armas em Kiev", disse o minist�rio em comunicado na rede Telegram.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, indicou no Facebook que n�o tinha informa��es sobre poss�veis v�timas.

"De manh�, Kiev foi bombardeada. Houve explos�es no distrito de Darnytsky, nos arredores da cidade. Equipes de resgate e m�dicos est�o trabalhando no local", disse ele.Klitschko mais uma vez pediu aos habitantes que deixaram a capital que n�o voltassem ainda e permanecessem em um "local seguro".

Os ataques russos a Kiev s�o raros desde o final de mar�o, quando Moscou retirou suas tropas da capital e anunciou que estava concentrando sua ofensiva no leste da Ucr�nia.

- "N�o nos perdoar�o" -

Na sexta-feira, um ataque russo teve como alvo uma f�brica na regi�o de Kiev que fabricava m�sseis Neptune, usados pelo ex�rcito ucraniano para afundar o "Moskva", segundo fontes de Kiev.

Um funcion�rio do Departamento de Defesa dos EUA disse que o navio de 186 metros de comprimento foi atingido por dois m�sseis ucranianos, chamando-o de "grande golpe" para a R�ssia.

A R�ssia sustenta que o "Moskva" foi danificado pelo fogo ap�s a explos�o de sua pr�pria muni��o e que a tripula��o - cerca de 500 homens segundo fontes dispon�veis - foi evacuada.

Algumas alega��es de que um oficial militar ucraniano negou. "Uma tempestade impediu o resgate do navio e a evacua��o da tripula��o", disse Natalia Gumeniuk, porta-voz do comando militar do sul da Ucr�nia.

"Estamos perfeitamente cientes de que eles n�o nos perdoar�o", acrescentou, referindo-se � R�ssia e a poss�veis novos ataques.

A perda do "Moskva" � um duro golpe para a R�ssia porque "garantiu cobertura a�rea de outros navios durante suas opera��es, especialmente para o bombardeio da costa e manobras de desembarque", explicou o porta-voz da administra��o militar de Odessa, Sergei Brachuk.

- Medo de um ataque nuclear -

Nesse contexto, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, considerou que "o mundo inteiro" deve estar "preocupado" com o risco de que seu colega russo, Vladimir Putin, encurralado por seus reveses militares na Ucr�nia, use uma arma nuclear t�tica.

Zelensky ecoou as declara��es do diretor da CIA, William Burns, que disse esta semana que ningu�m deve "subestimar a amea�a nuclear" da R�ssia.

Em uma nova mensagem em v�deo, Zelensky reiterou aos pa�ses ocidentais que eles podem "tornar a guerra muito mais curta" se fornecerem a Kiev as armas solicitadas.

Mas em nota diplom�tica, a R�ssia alertou os Estados Unidos e a Otan contra o envio de armas "mais sens�veis" para a Ucr�nia, julgando que tais equipamentos militares colocam "combust�vel no fogo" e podem causar "consequ�ncias imprevis�veis", segundo o jornal Washington Post.

A Casa Branca anunciou esta semana um novo pacote de ajuda militar de US$ 800 milh�es que inclui helic�pteros e ve�culos blindados.

- "� imposs�vel esconder" -

Por outro lado, o chefe do Centro de Defesa Nacional da R�ssia, Mikhail Mizintsev, acusou Kiev de preparar um ataque contra civis ucranianos que fogem da regi�o de Kharkiv (leste) e depois acusar os russos do massacre.

Em ocasi�es anteriores, Moscou culpou Kiev por ataques aparentemente realizados por tropas russas contra civis ucranianos em cidades como Mariupol e Kramatorsk.

A procuradoria ucraniana informou na sexta-feira que sete civis morreram e 27 ficaram feridos por disparos contra �nibus de evacua��o nesta cidade, alvo de intensos bombardeios.

Al�m disso, pelo menos dez pessoas foram mortas, incluindo um beb� de sete meses, em um ataque a uma �rea residencial desta cidade, disse o governador regional, Oleg Sinegubov.

Em Bucha, uma cidade perto de Kiev que se tornou um s�mbolo de atrocidades atribu�das �s for�as russas, 95% das pessoas encontradas mortas foram abatidas, disse o chefe de pol�cia da regi�o de Kiev, Andrii Nebitov.

"Durante a ocupa��o (russa), as pessoas estavam sendo baleadas nas ruas... � imposs�vel esconder esse tipo de crime no s�culo XXI. N�o s� h� testemunhas, mas tamb�m foi registrado em v�deo", disse ele.

O prefeito de Bucha, Anatoli Fedoruk, garantiu que mais de 400 corpos foram encontrados ap�s a partida das tropas russas.

- Ataques em Donbass -

No leste da Ucr�nia, na regi�o de Donbass, Donetsk foi palco de combates "na linha de frente", nos quais tr�s pessoas foram mortas e outras sete ficaram feridas, segundo a presid�ncia ucraniana.

Outra zona desta zona mineira, Luhansk, foi alvo de 24 bombardeios, que provocaram duas mortes e 10 feridos, segundo a mesma fonte.

A R�ssia, cuja anunciada grande ofensiva em Donbass ainda n�o come�ou, tem problemas para controlar totalmente Mariupol, um porto estrat�gico no Mar de Azov que permitiria ligar Donbass � pen�nsula da Crimeia, anexada em 2014.

Esta cidade, sitiada por mais de 40 dias, pode ter o pior saldo de perdas humanas nesta guerra. As autoridades ucranianas temem que haja cerca de 20.000 mortos.

Ap�s semanas de cerco � cidade sitiada, as tropas russas encontram resist�ncia especialmente na extensa �rea industrial da costa.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse que quase 2.900 civis foram transferidos de Mariupol e da vizinha Berdyansk para Zaporizhzhia, controlada por Kiev.

Mais de cinco milh�es de pessoas fugiram da Ucr�nia desde o in�cio da invas�o russa, segundo o Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Durante uma visita � Ucr�nia, David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PAM), que pertence �s Na��es Unidas, pediu acesso �s �reas e cidades sitiadas, onde as pessoas est�o "famintas".


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