O partido governista Morena n�o conseguiu a maioria de dois ter�os necess�ria para modificar tr�s artigos da Carta Magna mexicana.
"Rejeitado o projeto de decreto, com 275 votos a favor, 223 contra e zero absten��o", anunciou Sergio Guti�rrez, presidente da Mesa Diretora da C�mara dos Deputados.
Disputas no partido governista e uma alian�a de tr�s partidos de oposi��o marcaram a sess�o de 12 horas.
A reforma pretendia delimitar a liberaliza��o do mercado de energia el�trica, para reverter o "desaparecimento das empresas estatais de energia" provocado pela reforma constitucional de 2013, segundo o presidente mexicano.
O governo mexicano argumenta que ap�s esta modifica��o da Carta Magna, as empresas privadas nacionais e estrangeiras recebem subs�dios, enquanto os pequenos consumidores pagam tarifas elevadas.
O projeto de reforma constitucional apresentava a proposta de que pelo menos 54% da energia fosse administrada pela Comiss�o Federal de Energia El�trica (CFE), contra 38% que administra atualmente e 62% em m�os privadas.
"Vamos defender nossa soberania", declarou durante a sess�o o presidente da C�mara dos Deputados, Sergio Guti�rrez Luna, do mesmo partido de chefe de Estado.
Ele acusou a oposi��o de seguir como "lacaios do imperialismo" a servi�o de empresas estrangeiras.
"N�o vai passar", afirmavam cartazes da oposi��o. Os deputados governistas chamaram os advers�rios de "traidores".
Alejandro Moreno, l�der nacional do PRI, partido autor da reforma de 2013, comemorou antes mesmo da vota��o. Morena ter� a derrota "mais monumental" ao insistir que sua bancada n�o mudar� a rejei��o � emenda, disse.
Jorge Romero, coordenador do Partido de A��o Nacional (PAN, direita) disse que a iniciativa colocaria o pa�s "50 anos atr�s em termos ambientais (...) todos buscam a soberania energ�tica do M�xico, mas n�o concordamos em como fazer".
Os Estados Unidos alertaram que "contenciosos sem fim" poderiam ser desencadeados com a reforma, o que na opini�o de Washington prejudicaria os investimentos privados americanos no M�xico.
Para Washington, a mudan�a nas regras do jogo - com "regulamentos retroativos" - teria provocado "inseguran�a jur�dica e preju�zos que afetam o clima de investimentos".
A emenda tamb�m preocupava a Espanha, que tem a presen�a da Iberdrola no M�xico.
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