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Estado de Minas M�SICA COM CI�NCIA

Taylor Swift: cantora inspira nome de nova esp�cie de invertebrado

Artr�pode parente do piolho-de-cobra, nova esp�cie de mil�pede tem corpo brilhante escuro com manchas laranjas, vermelhas e alaranjadas


19/04/2022 17:25

Nova espécie de milípede e a cantora Taylor Swift
Os swiftae se alimentam de folhas em decomposi��o e outros materiais vegetais e devolvem nutrientes da serapilheira ao solo (foto: DEREK HENNEN/Divulga��o; Angela Weiss/AFP)
A fama da cantora Taylor Swift ultrapassou o mundo mam�fero e chegou ao maior filo animal existente: os artr�podes. N�o que lagartas, borboletas, aranhas e tatuzinhos de jardim agora saiam por a� cantarolando versos de "All too well", "Blank space" ou outros hits da norte-americana. Mas um grupo desses animais agora carrega pelo mundo, mais precisamente pelo ch�o das florestas, o nome da diva pop.

� que os cientistas Derek Hennen, Jackson Means e Paul Marek, da universidade Virginia Tech, EUA, descreveram uma nova esp�cie de mil�pede, o parente com mil p�s da centopeia, e resolveram chamar de Nannaria swiftae em homenagem � cantora. O bichinho de garras torcidas se junta a outras 16 novas esp�cies descritas nas Montanhas Apalaches dos Estados Unidos.

"A m�sica dela me ajudou a superar os altos e baixos da p�s-gradua��o, ent�o nomear uma nova esp�cie de mil�pede em homenagem a ela � minha maneira de agradecer", explicou Hennen, principal autor do artigo. Outro animal encontrado, o Nannaria marianae, recebeu o nome da esposa do cientista.

Os swiftaes t�m h�bitos peculiares


Nova espécie de milípede
Os swiftae permanecem enterrados no solo e, �s vezes, ficam completamente sob a superf�cie (foto: Derek Hennen/Divulga��o)
Embora muito presentes em cole��es de museus ao redor do mundo, esses artr�podes s�o pouco estudados, por isso, os pesquisadores desconfiam que h� uma imensa gama de esp�cies desconhecidas pelo mundo. No caso dos swiftae, existe o desempenho de um papel ecol�gico importante. Eles se alimentam de folhas em decomposi��o e outros materiais vegetais e devolvem nutrientes da serapilheira ao solo.

Uma peculiaridade � que esses parentes do piolho-de-cobra s�o dif�ceis de encontrar. Os indiv�duos permanecem enterrados no solo e, �s vezes, ficam completamente sob a superf�cie. Para encontrar esses esp�cimes, os pesquisadores viajaram por 17 estados verificando folhas, troncos e rochas. Depois de descritos cientificamente, os mil�pedes tiveram o DNA sequenciado e as descobertas relatas em um artigo publicado no peri�dico cient�fico ZooKeys (e que voc� pode ler na �ntegra neste link).

Os rec�m-descritos mil�pedes variam entre 18 e 38 mm de comprimento, t�m corpos brilhantes de marrom caramelo a preto com manchas brancas, vermelhas ou laranja e t�m pernas brancas. Os machos possuem garras pequenas, torcidas e achatadas nas patas anteriores, que � a base de seu nome comum.

O texto completo intitulado Uma revis�o dowilsoni grupo de esp�cies no g�nero mil�pede Nannaria Chamberlin, 1918 (Diplopoda , Polydesmida , Xystodesmidae) pode ser lido, em ingl�s, no portal do ZooKeys.



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