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Estado de Minas NANTERRE

Fran�a emite ordem de pris�o internacional contra Carlos Ghosn


22/04/2022 14:46

A justi�a francesa emitiu uma ordem de pris�o internacional contra Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, no �mbito de uma investiga��o por abuso de bens sociais, lavagem de dinheiro e corrup��o.

O executivo franco-liban�s-brasileiro vive em Beirute desde sua fuga cinematogr�fica do Jap�o em 2019.

A ordem de deten��o internacional, que foi emitida na quinta-feira (21), � uma mensagem contundente para as autoridades libanesas, que nunca autorizam a extradi��o de seus cidad�os e que proibiram a sa�da de Ghosn do pa�s.

Se a ordem de pris�o for executada, Ghosn ser� apresentado diretamente a um juiz de instru��o em Nanterre, na regi�o de Paris, que o notificar� sobre a investiga��o.

A justi�a francesa investiga pagamentos de quase 15 milh�es de euros (US$ 16,3 milh�es) considerados suspeitos entre a alian�a Renault-Nissan e a distribuidora da montadora francesa em Om�, a Suhail Bahwan Automobiles (SBA), informou � AFP o Minist�rio P�blico de Nanterre.

O juiz de instru��o de Nanterre emitiu outras quatro ordens de pris�o internacionais, que al�m de Ghosn afetam o fundador da SBA, seus dois filhos e o ex-presidente da empresa, informaram � AFP duas fontes pr�ximas ao caso.

A justi�a os acusa de lavagem de dinheiro de corrup��o.

Al�m disso, Ghosn � acusado de obter benef�cio pessoal de um acordo de patroc�nio entre a marca Renault e o Pal�cio de Versalhes, ao organizar festas particulares, o que ele nega.

- "Surpreendente" -

"Esta ordem � muito surpreendente porque o juiz de instru��o e o promotor de Nanterre sabem perfeitamente que Carlos Ghosn, que sempre cooperou com a justi�a, tem uma proibi��o judicial de abandonar o territ�rio liban�s", afirmou Jean Tamalet, um dos advogados do ex-CEO da Nissan, que trabalha para o escrit�rio 'King and Spalding'.

O ex-executivo � objeto de uma ordem de pris�o da Interpol e n�o pode sair do L�bano desde que fugiu do Jap�o escondido em uma caixa de equipamento de �udio.

Ghosn justificou a fuga alegando que pretendia "escapar da injusti�a" e denunciou um "compl�" das autoridades japonesas.

Como parte da investiga��o, os magistrados de Nanterre viajaram duas vezes a Beirute.

Em uma entrevista concedida ao jornal Le Parisien em fevereiro, Ghosn afirmou que desejava retornar � Fran�a.

"No momento n�o posso voltar", declarou Ghosn, em refer�ncia � ordem de pris�o da Interpol. "Eu sou franc�s, fui educado na Fran�a, tenho ra�zes muito profundas. A Fran�a ainda est� l�, os governos passam. Tenho certeza de que um dia poderei voltar � Fran�a", declarou.

Ele tamb�m denunciou o que chamou de "punhalada mortal do governo franc�s e do conselho de administra��o da Renault", a montadora que � uma das partes civis do caso.


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