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Estado de Minas ZAPORIZHZHYA

Intensos combates seguem na Ucr�nia, apesar dos pedidos de tr�gua


23/04/2022 14:17

Ferozes combates entre as for�as russas e ucranianas explodiram neste s�bado (23) no leste da Ucr�nia, pondo fim �s esperan�as de uma tr�gua por ocasi�o da P�scoa ortodoxa.

O sul e o leste da Ucr�nia se tornaram alvos preferenciais da ofensiva russa que, no domingo (24), completa dois meses. Durante esse per�odo, mais de cinco milh�es de ucranianos deixaram o pa�s e sete milh�es se transformaram em deslocados internos, o maior �xodo na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

O ex�rcito russo anunciou, no s�bado (23) pela manh�, que realizou 1.908 ataques com artilharia e foguetes nas �ltimas 24 horas.

"Est�o bombardeando literalmente a todo (...), a todo tempo", escreveu o governador da regi�o oriental de Lugansk, Sergei Gaidai, no Telegram.

Gaidai deu queixa de dois mortos e dois feridos em Zolote (sudeste), ap�s disparos com artilharia russa e pediu �s pessoas que vivem perto da linha de frente para "sa�rem do lugar, se tiverem a oportunidade".

O governador da regi�o oriental de Kharkiv, Oleg Sinegubov, assegurou no Telegram que as for�as ucranianas retomaram tr�s povoados pr�ximos � fronteira com a R�ssia depois de "ferozes batalhas".

Ontem (22), o subcomandante das For�as do Distrito Militar do centro da R�ssia, Rustam Minnekayev, afirmou que Moscou prioriza agora "estabelecer um controle total sobre o Donbass e o sul da Ucr�nia".

Desta forma, acrescentou, ser� estabelecido "um corredor terrestre" entre os territ�rios separatistas pr�-russos de Donetsk e Lugansk, na regi�o oriental do Donbass, com a pen�nsula da Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014.

A conquista do sul da Ucr�nia tamb�m permitir� ajudar os separatistas da regi�o moldava da Transn�stria, "onde tamb�m observamos casos de opress�o da popula��o de l�ngua russa", completou o militar, cuja declara��o levantou preocupa��es na Mold�via.

- Ataques em Odessa -

Pelo menos cinco pessoas morreram, e 18 ficaram feridas no bombardeio russo da cidade portu�ria de Odessa, no sul da Ucr�nia, no s�bado (23) - disse o chefe de gabinete da Presid�ncia ucraniana, Andrii Yermak, no Telegram.

"Odessa: cinco ucranianos mortos e 18 feridos. E s�o apenas os que conseguimos encontrar" at� agora, anunciou Yermak.

"� prov�vel que o n�mero seja maior", completou, acrescentando que, entre os mortos, est� "um beb� de tr�s meses".

No Facebook, a For�a A�rea Ucraniana destacou que as for�as russas dispararam uma s�rie de m�sseis de bombardeiros Tu-95 sobre o Mar C�spio.

Dois m�sseis atingiram uma instala��o militar e dois edif�cios residenciais. Outros dois foram destru�dos pelo sistema de defesa antia�rea, relatou a mesma fonte.

"O �nico objetivo dos ataques de m�sseis russos contra Odessa � o terror", denunciou o ministro ucraniano das Rela��es Exteriores, Dmytro Kuleba, no Twitter.

Kuleba pediu a constru��o de "um muro entre a civiliza��o e os b�rbaros que atacam cidades pac�ficas com m�sseis".

- "Crimes de guerra" -

Na sexta-feira (22), a empresa americana de imagens de sat�lite Maxar Technologies divulgou fotos que, segundo ela, mostram duas grandes fossas nas cidades de Manhush e Vynohradne.

Essas revela��es ocorreram em um dia em que a ONU alertou sobre poss�veis "crimes de guerra" russos na Ucr�nia.

O secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ant�nio Guterres, viaja para Moscou e Kiev na pr�xima semana.

- Cidade-fantasma -

Ap�s dois meses de fogo sustentado pela artilharia russa, o povoado de Lysychansk, a somente 14 quil�metros das for�as terrestres russas, se tornou uma cidade-fantasma

Somente um pequeno mercado coberto no centro da cidade segue funcionando, proporcionando alimentos e outros mantimentos aos habitantes que permaneceram no vilarejo.

"Isso vai acabar mal", disse uma senhora que fazia fila para comprar verduras, temendo um bombardeio similar ao de 8 de abril que matou mais de 50 pessoas na esta��o ferrovi�ria de Kramatorsk.

Na madrugada deste s�bado (23), os canais de informa��o ucranianos n�o noticiaram a ativa��o de qualquer alerta de bombardeio em todo pa�s, algo incomum neste conflito. Apesar disso, n�o foi observada uma queda consider�vel no n�mero de ataques reivindicados pelo Ex�rcito russo.

Em Kharkiv (leste), por exemplo, os habitantes relataram terem vivido mais uma noite de terror.

"N�o conseguimos dormir. Passamos a noite inteira em um corredor", contou Yelena, uma m�e de fam�lia, � AFP.

Com ou sem tr�gua, o conflito se anuncia como longo.

O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, considerou "realista" estimar que esta guerra v� durar at� o fim de 2023. E os Estados Unidos convidaram 40 pa�ses para uma reuni�o na Alemanha, na pr�xima ter�a-feira (26), para discutir as necessidades de seguran�a de longo prazo da Ucr�nia.


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