Dezesseis anos ap�s a sua cria��o, a empresa de S�o Francisco, no estado americano da Calif�rnia, conta com 217 milh�es de usu�rios ativos di�rios, dos quais 80% se encontram fora dos Estados Unidos.
Foram necess�rios 12 anos e bilh�es de d�lares para que a plataforma registrasse o primeiro lucro l�quido, no fim de 2017. No ano seguinte, teve seus primeiros 12 meses no azul.
Embora seja frequentemente associado ao Facebook ou Instagram, inclusive a outros gigantes da tecnologia americanos, o Twitter est� muito distante em termos econ�micos, tanto em volume de neg�cios (5 bilh�es de d�lares em 2021) quanto em valor de mercado.
O modelo de neg�cios da empresa encontra dificuldades para converter em receita a imensa influ�ncia que a plataforma exerce. Com base na publicidade, n�o conseguiu atrair anunciantes suficientes, em alguns casos temerosos do lado obscuro do Twitter, uma caixa de resson�ncia de cr�ticos e radicais de todos os tipos.
Para muitas institui��es, legisladores, dirigentes ou empresas, o tu�te � o canal de divulga��o por excel�ncia, a ponto de, �s vezes, vir a substituir os demais. O Twitter tamb�m foi considerado por quase quatro anos o meio de comunica��o preferido do ent�o homem mais poderoso do mundo, Donald Trump, antes de ele ser expulso da rede, ap�s a invas�o do Capit�lio por apoiadores do ex-presidente americano.
Investidores viram com desconfian�a as a��es do Twitter, que, h� tr�s semanas, valia 12% menos do que quando foi lan�ado na bolsa, h� mais de oito anos. Para conseguir novas fontes de renda, o grupo lan�ou em junho passado o Twitter Blue, servi�o de assinatura que oferece fun��es adicionais �s gratuitas.
Elon Musk "v� claramente a implementa��o de f�rmulas de assinatura como um caminho a seguir", afirmou Susannah Streeter, da Hargreaves Lansdown. O risco, continuou, est� em que esse modelo afaste da plataforma os usu�rios moderados, que podem n�o estar dispostos a pagar por uma rede onde a agress�o � uma possibilidade latente.
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