A opera��o, que j� obteve sinal verde do conselho de diretores da rede social, "amea�a o pluralismo e a liberdade de imprensa, e cria um terreno f�rtil para a desinforma��o", afirmou a Federa��o, que representa 600 mil jornalistas atrav�s de 187 sindicatos e associa��es de 146 pa�ses.
Musk, CEO da montadora de autom�veis el�tricos Tesla e do grupo aeroespacial Space X, "� conhecido por ter criticado durante muito tempo as pol�ticas de modera��o de conte�do do Twitter e ter pedido in�meras vezes para que a rede social fosse menos regulada", disse a FIJ em um comunicado.
"A compra do Twitter, que tem mais de 400 milh�es de usu�rios em todo o mundo, significa que agora ser� propriedade de uma �nica pessoa ao inv�s de v�rios acionistas", enfatizou a federa��o.
A entidade criticou em particular o desejo de Musk de autenticar os usu�rios da rede social, por estimar que a aus�ncia do anonimato "prejudicaria gravemente a prote��o (...) de muitos jornalistas e fontes de todo o mundo".
A FIJ tamb�m teme que uma menor modera��o de conte�do poderia "aumentar a desinforma��o e amea�ar o jornalismo de qualidade".
O espa�o do Twitter deve ser "devidamente moderado, respeitando a liberdade de express�o. � um equilibrio delicado em que qualquer propriet�rio do Twitter deve ter cuidado", afirmou Anthony Bellanger, secret�rio-geral da FIJ, em um comunicado.
"Nos preocupa que os planos de Musk para o Twitter v�o na dire��o errada, ao aumentar as oportunidades de ataques aos jornalistas e a amea�a do anonimato para os usu�rios", completou.
BRUXELAS