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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

Compromisso global de justi�a para v�timas da guerra na Ucr�nia


28/04/2022 06:07

V�rios pa�ses e organiza��es, incluindo a ONU, se comprometeram a levar � justi�a os respons�veis por crimes de guerra cometidos durante a invas�o russa da Ucr�nia.

A advogada libanesa-brit�nica Amal Clooney afirmou temer que "os pol�ticos pe�am justi�a, mas n�o a entreguem" �s v�timas da guerra.

"Meu medo � que fiquemos ocupados e distra�dos, que a cada dia a cobertura da guerra seja um pouco menor e as pessoas fiquem um pouco mais insens�veis sobre a guerra", disse Clooney em uma reuni�o informal do Conselho de Seguran�a.

"E que a Ucr�nia acabe sozinha na persegui��o aos autores destas atrocidades. N�o podemos deixar que isto aconte�a", disse a advogada, que administra a Funda��o Clooney para a Justi�a com seu marido, o ator George Clooney.

A ministra albanesa das Rela��es Exteriores, Olta Xhacka, disse que os "autores dos crimes devem ser e ser�o responsabilizados".

Michelle Bachelet, alta comiss�ria da ONU para os Direitos Humanos, insistiu que as v�timas e suas fam�lias "precisam obter rem�dios efetivos pelos danos e a trag�dia que enfrentam".

Ela disse que at� o momento o Alto Comissariado "documentos e verificou 5.939 v�timas civis, incluindo 2.787 assassinadas e 3.152 feridas".

"Os n�meros atuais s�o consideravelmente mais elevados e meu escrit�rio est� trabalhando para calcul�-los", acrescentou, destacando que a maioria dos mortos e feridos foram v�timas "do uso de armas explosivas com efeitos em �reas amplas e habitadas, como bombardeios de artilharia pesada, m�sseis e ataques a�reos".

A procuradora-geral da Ucr�nia, Iryna Venediktova, declarou em um v�deo que abriu mais de 8.000 investiga��es sobre supostas viola��es do direito humanit�rio relacionadas com a guerra.

O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, disse que 43 pa�ses (um n�mero recorde) encaminharam a situa��o na Ucr�nia a sua organiza��o.

"A lei � aplicada igualmente a todos os lados. Todas as partes do conflito, sejam Ucr�nia ou Federa��o da R�ssia, sejam atores estatais ou n�o estatais, t�m certas obriga��es claras", disse Khan, que prometeu conduzir "investiga��es independentes. "

A R�ssia acusou a Ucr�nia de cometer abusos e afirmou que considera o TPI um tribunal parcial.


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