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Estado de Minas PARIS

Avan�os com limites nos tratamentos contra a covid-19


30/04/2022 12:24

Mais de dois anos ap�s o in�cio da pandemia de covid-19 existem v�rios tratamentos contra a doen�a, mas o uso das p�lulas e inje��es enfrenta v�rios limites.

- Pacientes de alto risco -

Apesar da diminui��o dos n�meros da covid-19 na maioria dois pa�ses, os medicamentos podem - ao lado das vacinas - fazer a diferen�a para os pacientes de alto risco.

Os tratamentos, para prevenir e curar, tamb�m podem ser essenciais para pessoas nas quais a vacina � pouco ou nada eficaz, como os imunodeprimidos, ou para as pessoas que apresentam risco elevado de desenvolver formas graves da doen�a, incluindo os idosos.

"Por�m, no momento, estes medicamentos s�o utilizados de maneira insuficiente, como demonstram o n�mero de mortes pela pandemia", lamenta Antoine Flahault, diretor do Instituto de Sa�de Global e professor na Faculdade de Medicina de Genebra.

- P�lulas -

A primeira categoria de tratamento � composta por p�lulas antivirais que atuam diretamente no v�rus, para impedir sua multiplica��o.

Contra a covid, o comprimido mais desenvolvido � o Paxlovid da Pfizer. A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) recomendou h� uma semana privilegiar seu uso em rela��o a outros tratamentos, em especial a p�lula do grupo MSD, molnupiravir, que � menos eficaz.

A China aprovou em fevereiro o uso do Paxlovid. Uma boa not�cia para a Pfizer, que espera produzir 120 milh�es de doses este ano.

Nos Estados Unidos, o governo de Joe Biden adotou medidas para garantir o acesso �s p�lulas anticovid.

A vice-presidente Kamala Harris, que testou positivo para covid na ter�a-feira, est� tomando o comprimido da Pfizer.

Mas os especialistas destacam alguns inconvenientes, como a corrida contra o tempo para administrar o rem�dio. O ideal � tomar a p�lula menos de cinco dias depois dos primeiros sintomas, que devem ser confirmados por um teste.

Alguns medicamentos, come�ando pelo Paxlovid, tamb�m s�o "delicados" para o uso, por causa das "v�rias intera��es com outros medicamentos", explica Antoine Flahault.

Outro problema � que algumas variantes, como a �micron, podem reduzir sua efic�cia.

- Anticorpos -

A segunda grande categoria s�o os anticorpos monoclonais, que devem ser administrados por via intravenosa ou inje��o no hospital. Isto pode reduzir o risco de hospitaliza��o e morte em at� 80%.

Estes tratamentos s�o utilizados de duas maneiras, dependendo da medica��o escolhida. Podem ser usados preventivamente em pessoas que n�o podem ser vacinadas ou s�o administrados em pacientes hospitalizados para evitar a complica��o do quadro.

Os principais s�o o Evusheld do laborat�rio anglo-sueco AstraZeneca e o Ronapreve da farmac�utica su��a Roche, ambos usados preventivamente, embora o segundo composto tamb�m seja curativo.

Os prazos de administra��o tamb�m s�o curtos. E muitos biomedicamentos perdem efic�cia com as diferentes variantes do v�rus.

- Pa�ses pobres -

Assim como acontece com as vacinas, o acesso aos medicamentos anticovid � muito desigual entre pa�ses pobres e pa�ses ricos. Aqui tamb�m acontece um debate sobre a quebra de patentes.

No ano passado, Pfizer e MSD anunciaram acordos de patentes com a media��o da ONU, o que permite produzir uma vers�o gen�rica e mais barata de suas p�lulas. Acordos foram assinados com 35 fabricantes de gen�ricos na Europa, �sia e Am�rica Latina para a produ��o do Paxlovid e distribui��o em 95 pa�ses pobres.

Mas a OMS se declarou muito preocupada com o fato de que os pa�ses mais pobres continuem com dificuldades de acesso ao Paxlovid.

Ao mesmo tempo, as ONGs prosseguem em sua batalha. "� medida que aparecem novos tratamentos, seria desumano que n�o estivessem dispon�veis nos locais em que os recursos s�o mais limitados, simplesmente porque est�o patenteados e s�o muito caros", advertiu no in�cio do ano M�rcio da Fonseca, conselheiro da organiza��o M�dicos Sem Fronteiras (MSF)

ASTRAZENECA

PFIZER

ROCHE HOLDING

GLAXOSMITHKLINE

MERCK KGAA


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