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Estado de Minas PARIS

Manifesta��es de 1� de maio s�o marcadas pelo aumento da infla��o


01/05/2022 21:26

Marcados pelo aumento da infla��o, os pedidos por maior poder aquisitivo estiveram no centro das tradicionais manifesta��es de 1� de maio deste domingo em todo o mundo, com incidentes na Fran�a e pris�es na Turquia.

A tropa de choque turca deteve dezenas de manifestantes em Istambul em uma marcha que as autoridades dizem n�o ter sido autorizada.

Em Paris, as manifesta��es se tornaram violentas quando jovens entraram em confronto com a pol�cia e pr�dios foram vandalizados, embora os sindicatos tenham dito que mais de 200.000 pessoas participaram dos com�cios em toda a Fran�a e que os movimentos foram geralmente pac�ficos.

Cerca de 50 pessoas foram presas nos protestos em Paris. O 1� de maio � feriado em muitos pa�ses e houve atos em todos os continentes.

As manifesta��es na Europa foram as mais pol�micas, com pessoas reunidas na Pra�a Taksim, em Istambul, onde cantavam "viva o trabalho e a liberdade, viva o 1� de maio".

Autoridades da cidade disseram que o grupo se recusou a se dispersar e 164 foram detidos, enquanto marchas em outras partes da Turquia foram pac�ficas.

Confrontos foram relatados em algumas cidades italianas, como Turim, enquanto milhares de pessoas se reuniram em Londres e cidades alem�s sem sinais de tumulto.

Na Espanha, cerca de 10.000 pessoas se manifestaram em Madri e em outras cidades em marchas muito concorridas.

A ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Diaz, uma comunista, disse que queria se solidarizar com os trabalhadores ucranianos "que n�o podem protestar".

- Am�rica Latina -

Em Honduras, a esquerdista Xiomara Castro, rec�m-empossada presidente, foi recebida por milhares de pessoas que a aplaudiram. Castro respondeu prometendo governar para eles e assim p�r fim a uma "era negra" de corrup��o e tr�fico de drogas.

Em Buenos Aires, um ato organizado pela esquerda expressou sua rejei��o em Buenos Aires ao pagamento de empr�stimos do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), enquanto em outra manifesta��o os partid�rios do governo argentino apoiaram a pol�tica do presidente Alberto Fern�ndez.

Houve tamb�m duas marchas diferentes em Caracas, em uma das quais funcion�rios de hospitais e outros funcion�rios de servi�os b�sicos exigiram um "sal�rio digno".

"Povo, escute, junte-se � luta" e "Viva os trabalhadores!" foram alguns dos slogans das manifesta��es.

Enquanto isso, milhares de apoiadores do governo do presidente socialista Nicol�s Maduro comemoraram a "recupera��o econ�mica" da Venezuela.

Diante de uma multid�o, Maduro assegurou que "a Venezuela vai prosperar" ap�s a "tempestade econ�mica" causada pelas san��es financeiras de Washington, que incluem um embargo de petr�leo.

"Neste segundo semestre de 2022 estaremos duas vezes melhores economicamente, a recupera��o est� apenas come�ando", previu o presidente.

No Chile tamb�m houve duas marchas diferentes, uma das quais terminou em incidentes com a pol�cia.

Milhares foram �s ruas poucos dias depois que o governo do presidente de esquerda Gabriel Boric aumentou o sal�rio m�nimo em 12,5%, que chegar� a 400 mil pesos (US$ 470) por m�s a partir de agosto. A meta do presidente � chegar a 500 mil pesos em 2026.

- "� hora de pux�-lo pela orelha" -

O clima era mais hostil no Sri Lanka, onde a oposi��o mostrou rara unidade ao pedir a ren�ncia do presidente Gotabaya Rajapaksa devido � pior crise econ�mica da hist�ria do pa�s.

"� hora de pux�-lo pela orelha e expuls�-lo", disse o ex-deputado Hirunika Premachandra em um com�cio em Colombo.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, tamb�m sentiu a desaprova��o em primeira m�o. Ele teve que deixar um ato quando os mineiros invadiram o palco onde ele discursaria e gritaram "Cyril deve ir embora".


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