"Fazemos todo o poss�vel para evitar que a guerra se estenda. Que a guerra se estenda horizontalmente, afetando outros pa�ses ou que se estenda verticalmente usando armas mais destrutivas", declarou Borrell em entrevista � AFP na Cidade do Panam�.
"Estamos ajudando a Ucr�nia, mas sem entrar na beliger�ncia. Isso seria estender a guerra e n�o queremos. E ao mesmo tempo refor�amos nossas san��es", explicou.
Borrell, que visitou Kiev, declarou que "todas as atrocidades" que viu "receber�o um conjunto adicional de san��es pessoais para os indiv�duos que consideramos envolvidos nesses atos", continuou.
Ele reiterou que a Uni�o Europeia manter� a press�o sobre a economia russa "onde ela � mais sens�vel, e ela � mais sens�vel nos aspectos financeiros".
Borrell lembrou que os Estados membros "culminam seus acordos sobre retirar mais bancos russos do sistema internacional Swift" e destacou que a R�ssia obt�m seu financiamento da venda de energia, outro aspecto que pretendem frear, com menos importa��es.
Tudo isso far� parte de um sexto pacote de san��es que esperam ser aprovadas em meados de maio.
"S�o os Estados membros que devem tomar decis�es a respeito disso e espero que as tomem, come�ando pelos que t�m menos contraindica��es, como o petr�leo, para reduzir nossa depend�ncia dos hidrocarbonetos russos", disse Borrell.
O diplomata europeu participou na Cidade do Panam� de uma reuni�o de chanceleres da Am�rica Central e do Caribe para avaliar os efeitos que a invas�o russa da Ucr�nia tem sobre o pre�o dos alimentos e combust�veis.
Esta regi�o apoiou "a Carta das Na��es Unidas, condenando a agress�o russa contra a Ucr�nia. Desse ponto de vista, a viagem foi muito frut�fera politicamente, mas com a Ucr�nia ou sem a Ucr�nia, a Am�rica Latina tinha que estar mais na agenda pol�tica da Europa", concluiu.
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