(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SEVERODONETSK

Ucr�nia luta para manter �ltimas �reas do leste ap�s ataque a escola


08/05/2022 16:17

As for�as ucranianas lutavam neste domingo para defender seus �ltimos redutos no leste do pa�s, onde os russos intensificaram seus bombardeios, deixando 60 desaparecidos no ataque a uma escola.

Na v�spera da comemora��o em Moscou da vit�ria contra a Alemanha nazista, os militares ucranianos do batalh�o Azov que continuam entrincheirados na sider�rgica de Azovstal, em Mariupol, afirmaram que n�o pensam em se render.

Na regi�o de Lugansk, leste do pa�s, cerca de 60 pessoas foram declaradas desaparecidas depois que um bombardeio destruiu uma escola na localidade de Bilogorivka, onde esses civis estavam refugiados, informou o governador regional, Sergei Ga�da�. "Havia um total de 90 pessoas. Vinte e sete se salvaram. Sessenta pessoas que estavam na escola provavelmente est�o mortas", apontou.

"O inimigo n�o cessa as opera��es ofensivas na zona operacional do leste para estabelecer o controle total sobre o territ�rio das regi�es de Donetsk, Lugansk e Kherson, e para manter o corredor terrestre entre esses territ�rios e a Crimeia ocupada" desde 2014, informou o Estado-Maior ucraniano esta manh�.

A mesma fonte afirmou que na regi�o de Donetsk, as tropas russas continuam suas opera��es em torno de Lyman, Popasnyansky, Severodonetsk e Avdiivka. E que a situa��o est� "tensa" do lado da Mold�via.

Do lado russo, o Minist�rio da Defesa reivindicou hoje a destrui��o do "posto de comando de uma brigada mecanizada" na regi�o de Kharkiv (leste), bem como "do centro de comunica��o do aer�dromo militar de Chervonoglinskoy, perto da aldeia de Artsyz".

Al�m disso, a defesa a�rea destruiu "mais dois bombardeiros Su-24 ucranianos e um helic�ptero Mi-24 da For�a A�rea ucraniana sobre a Ilha da Cobra, e um ve�culo a�reo n�o tripulado Bayraktar-TB2 foi abatido perto da cidade de Odessa", segundo a mesma fonte.

- 'O mal voltou' -

Autoridades ucranianas alertam h� dias para uma poss�vel intensifica��o dos ataques russos � medida que a comemora��o de 9 de maio se aproxima.

O presidente da Ucr�nia quis marcar o anivers�rio do fim da Segunda Guerra Mundial com uma mensagem comparando a situa��o atual.

"D�cadas ap�s a Segunda Guerra Mundial, a escurid�o voltou � Ucr�nia", disse o presidente em um v�deo em preto e branco publicado nas redes sociais. "O mal voltou, com um uniforme diferente, com lemas diferentes, mas com o mesmo objetivo", advertiu, tentando transformar a ret�rica "antinazista" do presidente russo, Vladimir Putin, contra ele.

O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu neste domingo que, assim "como em 1945, a vit�ria ser� nossa", multiplicando as compara��es entre a Segunda Guerra Mundial e o conflito na Ucr�nia.

Putin, que pensa que n�o pode "se permitir perder" na Ucr�nia, est� "convencido de que redobrar seus esfor�os lhe permitir� progredir", estimou no s�bado Bill Burns, diretor da ag�ncia de intelig�ncia americana CIA.

N�o h�, no entanto, "evid�ncias concretas" de que a R�ssia, que colocou suas for�as de dissuas�o em alerta m�ximo logo ap�s o in�cio de sua interven��o militar, "se prepara para um desdobramento ou mesmo uso potencial de armas nucleares t�ticas" neste conflito, destacou.

- Vergonha -

Neste domingo, o G7, ao qual pertencem Alemanha, Canad�, Estados Unidos, Fran�a, It�lia, Jap�o e Reino Unido, declarou que "a guerra n�o provocada" promovida pelo presidente Putin levou "vergonha � R�ssia e aos sacrif�cios hist�ricos do seu povo".

A Casa Branca informou hoje em comunicado que o G7 "comprometeu-se a proibir ou eliminar gradualmente as importa��es de petr�leo russo. Isso representar� um duro golpe para a principal art�ria da economia de Putin e lhe negar� a receita necess�ria para financiar sua guerra."

O texto n�o especifica que compromissos foram assumidos pelos membros do G7, que realizou neste domingo sua terceira reuni�o do ano por videoconfer�ncia, com a participa��o do presidente da Ucr�nia, Volodymyr Zelensky.

O Ocidente at� agora mostrou uma coordena��o muito pr�xima em seus an�ncios de san��es contra Moscou. No entanto, n�o avan�a no mesmo ritmo quando se trata de petr�leo e g�s russos.

Os Estados Unidos, que n�o eram grandes consumidores do petr�leo russo, j� proibiram sua importa��o. Os membros da Uni�o Europeia, pressionados a aplicar essa medida, s�o muito mais dependentes da R�ssia.

Os Estados Unidos tamb�m anunciaram novas san��es contra a R�ssia, que afetam a m�dia e o acesso de empresas e grandes fortunas russas a servi�os de consultoria e contabilidade, tanto americanos quanto brit�nicos, que s�o os grandes especialistas mundiais.

- Civis removidos -

Ap�s diversas tentativas, os civis foram retirados da sider�rgica de Azovstal, informou Zelensky na noite deste s�bado. Segundo Kiev, essas opera��es, acompanhadas pela ONU e a Cruz Vermelha, permitiram a remo��o de cerca de 500 pessoas em uma semana.

Segundo Yevgenia Tytarenko, enfermeira militar, cujo marido, m�dico e membro do regimento Azov, e seus colegas ainda ocupam a f�brica, "muitos soldados est�o em estado grave. Est�o feridos e n�o t�m rem�dios".

"Vou lutar at� o fim", escreveu seu marido Mykha�lo, em um SMS que a AFP visualizou. Eles se casaram dois dias antes da invas�o russa.

Mariupol, uma cidade portu�ria no sudeste que tinha quase 500.000 habitantes antes da guerra, foi quase completamente apagada do mapa por dois meses de bombardeios russos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)