"Quero enfatizar que a ades�o da Ucr�nia � UE � uma quest�o de guerra e paz na Europa", disse Kuleba em uma coletiva de imprensa em Kiev com sua hom�loga alem�, Annalena Baerbock, que apoiou a Ucr�nia diante da invas�o russa.
Kuleba considerou que "uma das raz�es pelas quais esta guerra come�ou � que [o presidente russo, Vladimir] Putin estava convencido de que a Europa n�o precisava da Ucr�nia".
Por sua vez, o chanceler tamb�m saudou a "mudan�a de postura" da Alemanha em rela��o � sua oposi��o inicial ao embargo �s importa��es russas de petr�leo e � entrega de equipamento militar ao governo de Kiev.
"Gostaria de agradecer � Alemanha por sua mudan�a de posi��o em v�rias quest�es. A Alemanha mudou sua posi��o sobre a entrega de armas � Ucr�nia (...) e anunciou o in�cio de uma nova pol�tica em rela��o � R�ssia", disse.
Kuleba destacou em particular o "apoio ao in�cio de um embargo de petr�leo" pela Alemanha �s importa��es russas de petr�leo bruto.
Baerbock anunciou que a Alemanha reabriria sua embaixada em Kiev, fechada logo ap�s o in�cio da invas�o russa da Ucr�nia em 24 de fevereiro. Inicialmente, ter� "uma presen�a m�nima", especificou.
Anteriormente, Baerbock visitou cidades nos sub�rbios de Kiev onde os ucranianos acusam os russos de cometerem atrocidades contra civis.
"Este � um lugar onde um dos piores crimes imagin�veis foi cometido e � por isso que era t�o importante para mim estar aqui hoje", disse Baerbock em Bucha, onde dezenas de corpos foram encontrados ap�s a partida das tropas russas.
"Podemos fazer justi�a (...) Como comunidade internacional, podemos coletar provas para que os culpados sejam responsabilizados", declarou, segundo imagens transmitidas por redes de televis�o alem�s.
KIEV