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Estado de Minas NOVA YORK

Dez anos ap�s estreia na Bolsa, Facebook mant�m poder e mira mais longe


16/05/2022 08:50

Dez anos depois de abrir o capital, e apesar de sua reputa��o ter perdido brilho, o Facebook mant�m um poder ineg�vel, que planeja aumentar no metaverso.

As imagens, de 18 de maio de 2012, parecem de outra �poca. Mark Zuckerberg toca simbolicamente a campainha da Nasdaq Electronic Stock Exchange na sede do Facebook em Menlo Park, Calif�rnia, para milhares de funcion�rios que o aplaudem de p�.

"Naquela �poca, o Facebook era considerado jovem, moderno, um meio de conectar as pessoas umas �s outras (e) Zuckerberg ainda era visto como um l�der promissor", lembra Carolina Milanesi, da Creative Strategies.

"Hoje o associamos � manipula��o pol�tica, publicidade" e "o Facebook � percebido como uma empresa faminta por dados", diz.

Mas se o crescimento do grupo � preocupante e fez com que a a��o do Facebook - agora Meta - perdesse quase metade do valor desde o in�cio de setembro, a rede social conta com 2,9 bilh�es de usu�rios ativos mensais e continua crescendo.

"O Facebook mant�m uma vantagem competitiva gra�as ao n�mero de usu�rios", resume David Bchiri, especialista independente. "H� muito tempo se concentra no objetivo de conectar o maior n�mero poss�vel de usu�rios".

"Pequenos anunciantes (...) podem pensar que (...) ningu�m mais usa o Facebook, mas � falso", afirma Keith Kakadia, fundador da ag�ncia de marketing SociallyIN, especializada em redes sociais.

A atualiza��o do sistema operacional iOS do iPhone no ano passado, que permite evitar que alguns dados sejam coletados, penalizou a Meta, mas n�o a desacreditou junto aos anunciantes.

"Sempre recomendamos muito o Facebook em uma estrat�gia de marca e a maioria anuncia l�", garante o l�der.

"� verdade que os jovens entre os 13 e os 18 anos deixaram o Facebook de lado", mas recorrem ao Instagram, subsidi�ria da Meta, "e isso est� inclu�do na estrat�gia do Facebook".

- O metaverso -

Antes do Facebook, muitos experimentaram a cria��o de uma rede social. Do Friendster ao MySpace, nenhuma dessas tentativas teve sucesso, seja porque se desenvolveram muito rapidamente, se ramificaram de forma descuidada ou apresentaram modera��o de conte�do insuficiente. Agora visam nichos.

"N�o temos voca��o ou ambi��o de chegar ao tamanho do Facebook", explica J�r�mie Mani, cofundador da Altruwe, rede social focada em altru�smo que conta com cerca de 10 mil usu�rios.

Seu objetivo � "ser capaz de demonstrar que existe uma alternativa" ao Facebook ou Twitter.

Quanto �s redes conservadoras, que se multiplicaram a partir de 2016, do Parler ao Gettr e ao recente Truth Social de Donald Trump, tamb�m n�o "atingiram massa cr�tica suficiente para torn�-las essenciais".

"N�o acho que a competi��o errou", diz Carolina Milanesi, "o Facebook simplesmente teve o escopo necess�rio para se lan�ar no momento certo".

Agora, o Facebook aspira liderar no metaverso, os universos virtuais em que se pode levar uma exist�ncia paralela e para os quais Mark Zuckerberg aposta, a ponto de mudar o nome do seu grupo para Meta Platforms.

A Meta investir� pelo menos 10 bilh�es de d�lares por ano na cria��o e desenvolvimento de sua pr�pria vers�o do metaverso, que pretende tornar o universo virtual por excel�ncia.

Keith Kakadia acredita que � poss�vel, embora afirme que "as marcas ainda n�o est�o pensando em como integrar" este novo espa�o.

"Em 2014, o Facebook se posicionou no metaverso comprando a Oculus (especialista em headset de realidade virtual), mas ningu�m entendeu", diz. "Facebook e Mark Zuckerberg sempre estiveram um passo � frente", garante.

"Sua estrat�gia", analisa David Bchiri, "consiste em ser a chave de entrada das marcas, como aconteceu com as p�ginas do Facebook h� dez anos".

"Tem que ser o primeiro, aquele que estabelece as regras e pode imp�-las", conclui Carolina Milanesi.

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