"N�o � exagero dizer que h� um �nico pa�s que bloqueia a medida de embargo ao petr�leo", parte do sexto pacote de san��es da Uni�o Europeia � R�ssia, disse Kuleba, ap�s uma reuni�o de ministros europeus em Bruxelas.
A Uni�o Europeia, declarou Kuleba, "ter� que encontrar uma forma de atender �s preocupa��es deste pa�s", sem se referir diretamente � Hungria.
Na vis�o do chefe da diplomacia ucraniana, o sexto pacote de san��es "tem que incluir um embargo ao petr�leo e lamento que esta decis�o leve tanto tempo".
Os ministros das Rela��es Exteriores da Uni�o Europeia (UE) se reuniram para tentar convencer a Hungria a aceitar o bloqueio, embora alguns membros ainda expressem cautela.
"N�o podemos garantir uma conclus�o porque as posi��es s�o muito firmes", advertiu o ministro espanhol, Josep Borrell.
A ministra alem�, Annalena Baerbock, tamb�m expressou pessimismo: "alguns pontos devem ser esclarecidos na fase final", disse.
Para Jo�o Gomes Cravinhos, de Portugal, cerca de "duas semanas" ser�o necess�rias para ajustar as diferen�as e alcan�ar um acordo.
- Seguran�a energ�tica -
A Hungria alega que o bloqueio ao petr�leo russo traz riscos para sua seguran�a energ�tica.
Segundo declara��es do chanceler h�ngaro, Peter Szijjarto, � imprensa, o custo para adaptar a infraestrutura de seu pa�s para dispensar o petr�leo russo seria entre 15 e 18 bilh�es de euros.
Devido a esta posi��o, o embargo est� paralisado.
"Alguns Estados-membros enfrentam mais dificuldades porque s�o mais dependentes, n�o t�m sa�da para o mar e nem a possibilidade de receber petroleiros diretamente", reconheceu Borrell.
A UE ofereceu � Hungria, Rep�blica Tcheca e Eslov�quia um per�odo adicional de um ano de adapta��o para reduzir gradualmente as importa��es, mas para a Hungria o prazo � insuficiente.
Seu primeiro-ministro, Viktor Orban, exigiu que seu pa�s seja isento do embargo por pelo menos quatros anos e receba 800 milh�es de euros para adaptar sua infraestrutura de refinaria, constru�da para o petr�leo russo.
O chanceler da Litu�nia, Gabrielius Landsbergis, se queixou do fato de que todo o bloqueio da UE "� ref�m de um Estado-membro que n�o colabora para um consenso".
Para o ministro irland�s, Simon Coveney, um embargo � um panorama dif�cil para os pa�ses dependentes do petr�leo russo, mas � preciso "avan�ar".
O chefe da diplomacia espanhola, Jos� Manuel Albares Bueno, destacou que � necess�rio reduzir a capacidade da R�ssia em financiar a guerra na Ucr�nia, mas que � urgente evitar "que a R�ssia desestabilize estados europeus dependentes" de seus hidrocarbonetos.
BRUXELAS