A extradi��o ser� solicitada ap�s ser verificado se Giacomo Pisani deixou o Peru em 9 de mar�o, apesar da exist�ncia de uma medida judicial que o impedia de sair do pa�s, apontou uma fonte do Minist�rio que solicitou a reserva.
O pedido formal ser� apresentado pela Unidade de Coopera��o Judici�ria Internacional do Minist�rio P�blico peruano, embora sem especificar a justi�a de qual pa�s.
O vazamento ocorreu em 15 de janeiro, enquanto o 'Mare Doricum' descarregava petr�leo bruto na refinaria La Pampilla, em Ventanilla, 30 km ao norte de Lima, de propriedade da petrol�fera espanhola Repsol. A empresa atribuiu o incidente �s ondas causadas pela erup��o vulc�nica em Tonga, do outro lado do Oceano Pac�fico.
Pisani est� sendo investigado por sua suposta responsabilidade no vazamento de petr�leo, que causou grande impacto na flora e fauna da costa peruana, segundo as autoridades do pa�s sul-americano.
O capit�o, que teria voltado a It�lia, deixou o pa�s 24 horas ap�s o pedido do Minist�rio P�blico, assegurou o seman�rio local Caretas.
Imobilizado a pedido da justi�a, o navio est� ancorado h� quatro meses a cerca de 9km da costa peruana sob vigil�ncia da guarda costeira da Marinha.
O 'Mare Doricum' � um cargueiro do tipo Suezmax, constru�do em 2009 e de propriedade da empresa de navega��o Fratelli d'Amico, com sede em N�poles.
A Procuradoria investiga tamb�m oito executivos da Repsol, que tamb�m n�o podem deixar o pa�s devido ao incidente, incluindo o presidente da Repsol Peru, o espanhol Jaime Fern�ndez-Cuesta Luca de Tena. Os demais executivos s�o peruanos.
A Repsol foi processada na semana passada na justi�a peruana, que pede 4,5 bilh�es de d�lares em danos.
O vazamento se espalhou por �guas e costas at� 140 quil�metros ao norte da refinaria, causando a morte de um n�mero indeterminado de peixes, aves e mam�feros marinhos.
As atividades pesqueiras e tur�sticas na �rea foram afetadas desde o momento do incidente, considerado a pior emerg�ncia ambiental registrada pelo Peru.
REPSOL
LIMA