Na cerim�nia do "Inti Raymi", atores interpretam Pachac�tec, o fundador do imp�rio inca, e sua esposa, Mama Anahuarque, que se dirigem para saudar os presentes na pra�a principal de Cusco, antiga capital imperial.
"No ano de 2020 n�o houve Inti Raymi e em 2021 houve, mas sem p�blico. Agora o Inti Raymi ser� realizado com 100% de p�blico", disse � imprensa o prefeito de Cusco, V�ctor Boluarte.
Boluarte informou que � esperada a presen�a de mais de 60.000 turistas de todas as partes do mundo na festividade, que custar� entre 70 e 150 d�lares. Os ingressos, dispon�veis a partir de amanh�, poder�o ser comprados em cerca de 3.500 locais no pa�s andino, segundo o prefeito.
"H� uma s�rie de protocolos que ser�o cumpridos", acrescentou Boluarte, incluindo tr�s doses da vacina anticovid "para o p�blico em geral, tanto no Inti Raymi quanto nas outras festividades".
Nos anos anteriores � pandemia, chegavam a Cusco cerca de 200.000 pessoas e para esta ocasi�o s�o esperadas entre 50.000 e 60.000.
A festividade, que remonta ao imp�rio inca, que floresceu nos s�culos XV e XVI, deixou de ser realizada durante a col�nia espanhola, mas foi reintroduzida em 1944. Em 2020, a cerim�nia tampouco teve p�blico e foi transmitida apenas pelas redes sociais. Em 2021, foi celebrada, mas sem p�blico.
A dois quil�metros da pra�a, na esplanada da fortaleza de Sacsayhuaman, o imperador e sua esposa s�o aguardados em trajes multicoloridos por cidad�os dos quatro "suyos" do "Tawantinsuyo" (as quatro regi�es do imp�rio inca).
Eles dan�am e levam o melhor de suas colheitas, pe�as t�xteis e cer�micas ao Inca (imperador), que � filho do Sol, segundo a mitologia inca.
O 24 de junho � o dia em que o Sol, depois de ter se distanciado, vence a escurid�o e volta � Pachamama (M�e Terra em qu�chua). Trata-se do solst�cio de inverno no hemisf�rio sul e, para os antigos incas, era a festa do Sol ou "Inti Raymi".
Com 33 milh�es de habitantes, o Peru soma mais de 3,5 milh�es de casos de covid-19 e mais de 213.000 �bitos pela doen�a.
LIMA