O coronel Sayyad Khodai foi morto a tiros no domingo por dois motoristas no leste de Teer�, segundo fontes oficiais.
Seu funeral come�ou esta manh� na Pra�a Imam Hussein, no centro de Teer�, com o hino nacional, leituras do Alcor�o e can��es religiosas em homenagem aos "m�rtires" iranianos na S�ria.
Mais tarde, a multid�o acompanhou o ve�culo militar carregando seu caix�o, coberto por uma bandeira iraniana, at� a pra�a Shohada, perto de onde Khodai foi baleado cinco vezes.
Os participantes agitaram bandeiras xiitas, mas tamb�m fotos de soldados iranianos mortos no vizinho Iraque, onde o Ir� exerce grande influ�ncia, e na S�ria, bem como de combatentes da guerra Ir�-Iraque de 1980-1988.
"Morte � Am�rica" e "Morte a Israel", gritavam pelo caminho.
O chefe da Guarda Revolucion�ria, general Hossein Salami, e o general de brigada Esmail Qaani, comandante da For�a Qods, compareceram ao funeral.
O Estado-Maior Conjunto iraniano anunciou na segunda-feira a abertura de uma investiga��o sobre as "circunst�ncias exatas do assassinato" de Khodai.
"N�o tenho d�vidas de que o sangue deste m�rtir ser� vingado", declarou o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, ap�s seu assassinato.
Khodai ser� enterrado na parte destinada aos m�rtires do cemit�rio Behesht-e Zahra, no sul de Teer�.
O militar � a figura mais importante cujo assassinato � anunciado por Teer� desde a morte do f�sico nuclear Mohsen Fakhrizadeh em novembro de 2020, em um ataque atribu�do a Israel.
O cientista nuclear foi apresentado como vice-ministro da Defesa e diretor da Organiza��o de Pesquisa e Inova��o em Defesa (Sepand), que contribuiu para a "defesa antiat�mica" do pa�s.
A Guarda Revolucion�ria chamou Khodai de "defensor do santu�rio" e denunciou a morte como um "ato terrorista".
O termo "defensor do santu�rio" designa qualquer pessoa que trabalhe em nome da Rep�blica Isl�mica na S�ria e no Iraque, pa�ses que abrigam locais de culto xiita.
A morte de Khodai acontece em um momento em que o Ir� negocia h� mais de um ano com as pot�ncias mundiais para reviver o acordo internacional de 2015 para limitar seu programa nuclear, depois da retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018 do pacto.
As negocia��es est�o paralisadas h� dois meses.
Um dos obst�culos ao acordo � a exig�ncia do Ir� de que os Estados Unidos retirem a Guarda Revolucion�ria da lista americana de "organiza��es terroristas estrangeiras".
TEER�