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Estados Unidos multam Twitter por viola��o de dados confidenciais

Twitter foi acusado de usar n�meros de telefone e e-mail de usu�rios para aumentar seguran�a de contas e deixar anunciantes usarem esses dados para monetizar


26/05/2022 00:01 - atualizado 26/05/2022 08:42

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(foto: Olivier DOULIERY / AFP)


O Departamento de Justi�a americano anunciou nessa quarta-feira (25/5) que o Twitter ir� pagar uma multa de US$ 150 milh�es para solucionar uma a��o segundo a qual a plataforma facilitou a anunciantes o acesso a dados privados de seus usu�rios.

A Comiss�o Federal de Com�rcio (FTC, sigla em ingl�s) e o Departamento de Justi�a acusaram o Twitter de usar os n�meros de telefone e endere�os de e-mail fornecidos por seus usu�rios para aumentar a seguran�a de suas contas e de deixar os anunciantes usarem esses dados para monetizar.

"O Twitter obteve dados de usu�rios com o pretexto de aproveit�-los para fins de seguran�a, mas acabou usando os mesmos para segmentar usu�rios com an�ncios", disse a presidente da comiss�o, Lina Khan.

As informa��es pessoais que os usu�rios fornecem �s empresas de tecnologia e como esses dados s�o usados s�o uma frente recorrente de conflito entre os reguladores e empresas poderosas, como Meta, Twitter e outras. Os confrontos em torno da privacidade resultam em processos ou acordos peri�dicos, mas os cr�ticos pedem uma atualiza��o exaustiva das normas nacionais sobre como s�o tratados os dados dos indiv�duos no ambiente virtual.

Sem informar aos usu�rios, o Twitter permitiu que os anunciantes usassem suas informa��es pessoais para direcionar as propagandas, destacou a FTC, que trabalhou com promotores federais para abrir um processo contra a empresa de tecnologia.

Al�m de concordar com o pagamento de US$ 150 milh�es, o Twitter ir� implementar outras medidas, entre elas a avalia��o peri�dica de seu programa de privacidade por um assessor independente, segundo o acordo. O pacto, que precisa da aprova��o de um juiz, tamb�m exige que o Twitter informe a todos que ingressaram na plataforma antes do fim de 2019 sobre o acordo e as op��es para proteger sua privacidade.

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