Os documentos finais com os detalhes do sexto pacote de san��es ainda precisam da aprova��o por escrito dos pa�ses do bloco para que possam ser publicados no di�rio oficial da UE na sexta-feira (3).
A presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no Twitter que "outro forte pacote de san��es foi acordado [...] contra [o presidente russo Vladimir] Putin e o Kremlin".
Este sexto pacote de san��es � o mais ambicioso at� agora e tamb�m o que gerou mais problemas para que negociadores e diplomatas chegassem a um consenso.
A proposta original inclu�a um embargo total �s compras europeias de petr�leo russo, a amplia��o da lista de pessoas e de entidades sob san��o, o veto �s transmiss�es de tr�s redes russas de TV no espa�o da UE e a retirada de bancos da rede Swift.
Ap�s duras negocia��es que se arrastraram por um m�s, uma c�pula de l�deres europeus chegou a um acordo pol�tico, na �ltima segunda-feira (30), para a ado��o do embargo ao petr�leo russo que chega � UE por via mar�tima.
O plano exclui, no entanto, o petr�leo que chega por oleodutos, em um entendimento cuidadosamente alinhavado para proteger a Hungria. Esta �ltima vetava a totalidade do acordo por temer os efeitos do mesmo para sua seguran�a energ�tica.
- Novo obst�culo -
Quando os representantes permanentes do bloco se reuniram na quarta-feira (1�) para refinar os detalhes dos documentos finais, a Hungria lembrou que ainda faltava retirar Kirill da lista negativa de indiv�duos russos e, por isso, todo pacote voltou a ficar em suspenso.
Kirill, de 75 anos, � considerado um apoio fundamental de Putin e, nesse sentido, a Comiss�o Europeia havia proposto a inclus�o de seu nome na lista de pessoas sob veto de entrada no territ�rio do bloco e com eventuais ativos congelados.
Depois de novas e tensas conversas, os representantes dos pa�ses da UE voltaram a se reunir com urg�ncia e aceitaram a exig�ncia h�ngara de retirar o l�der religioso da proposta de san��es.
De acordo com uma fonte diplom�tica, houve "frustra��o e decep��o" com a postura h�ngara, mas prevaleceu a ideia de que o fundamental era manter a unidade e conseguir a aprova��o e a implementa��o das medidas.
Um diplomata comentou que, como resultado do novo acordo alcan�ado hoje, "uma pessoa j� n�o est� na lista de sancionados. Vemos boas raz�es para que estivesse, mas um pa�s do bloco tem uma vis�o diferente".
De acordo com essa mesma fonte, "acima de tudo, estamos muito satisfeitos por termos alcan�ado um acordo un�nime sobre um pacote bastante complexo".
Outra fonte diplom�tica garantiu que a retirada do patriarca Kirill da lista � "a �nica modifica��o" estabelecida em rela��o � proposta original.
BRUXELAS