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Estado de Minas WASHINGTON

Nos Estados Unidos de Biden, at� os beb�s est�o descontentes


04/06/2022 19:25

Apesar de o beijo em um beb� ser a grande foto almejada pelos pol�ticos, a resposta atrapalhada do presidente Joe Biden � escassez de f�rmula infantil nos Estados Unidos tornou-se um pesadelo pol�tico e s�mbolo de um governo que busca aplacar o descontentamento da popula��o.

Com seus estilo da velha escola de Washington, d�cadas de experi�ncia pol�tica e diplom�tica e uma dec�ncia clara, Biden venceu a elei��o de 2020 prometendo "curar" a na��o, ap�s quatro anos sob o comando de Donald Trump. Mas nesta semana ficou claro que n�o � isso o que acontece, e Biden � alvo de cr�ticas.

A prova principal foi sua resposta descuidada � escassez de f�rmula para beb�s nos Estados Unidos, onde as prateleiras dos supermercados est�o vazias, e os pais, preocupados com a alimenta��o das crian�as.

O governo Biden j� havia sido golpeado pela onda de infla��o crescente e as falhas na cadeia de suprimentos de bens como autom�veis e materiais de constru��o. O governo tamb�m acumula queixas ligadas � organiza��o da Reuni�o de C�pula das Am�ricas, que come�a na semana que vem em Los Angeles. N�o se sabe sequer que chefes de Estado ir�o participar desse f�rum, criado em 1994.

Agora, os beb�s americanos, ou pelo menos seus pais, somam-se � fila daqueles que est�o descontentes com o governo do pa�s.

Para tranquilizar os americanos, a Casa Branca organizou nesta semana uma reuni�o sobre o assunto, da qual participaram o presidente, funcion�rios do alto escal�o e executivos das principais fabricantes de leite infantil. A discuss�o pretendia destacar a luta do governo para obter um volume maior do produto, inclusive flexibilizando as regras de importa��o e fornecendo transporte militar para fretar os produtos importados.

A mensagem, no entanto, veio abaixo na frente das c�meras, quando Biden tentou fazer com que os executivos concordassem com a ideia de que ningu�m poderia prever que as medidas da Abbott levariam a uma crise nacional. Os executivos contradisseram o presidente: "Desde o come�o" era previs�vel, afirmou Robert Cleveland, vice-presidente s�nior da Reckitt.

- Confus�o de mensagens -

A capacidade da Casa Branca de se afastar das not�cias ruins foi dificultada por uma reestrutura��o do Departamento de Comunica��es, que deixou para tr�s a admirada secret�ria de imprensa Jen Psaki. Sua sucessora, Karine Jean-Pierre, est� tendo um batismo de fogo, enquanto traz substitutos para um grande n�mero de assistentes.

As entrevistas coletivas desta semana geraram questionamentos intensos: por que o presidente n�o compreendeu mais cedo a gravidade do problema com a f�rmula infantil? Biden reconhece que errou ao dizer que o aumento da infla��o seria tempor�rio? Por que, ap�s uma matan�a em uma escola do Texas e outros massacres, ele n�o pressiona pessoalmente os senadores a aprovarem reformas envolvendo a posse e venda de armas? Diante dessas perguntas, Karine permaneceu na defensiva.

- Hora da praia -

Os �ndices de aprova��o de Biden est�o abaixo de 50% desde o ano passado, e os democratas devem perder o controle do Congresso para a oposi��o republicana nas elei��es de meio de mandato, em novembro.

A situa��o � t�o ruim que, mesmo com o aumento de seis pontos em sua �ltima classifica��o, que consta de uma pesquisa divulgada nesta semana, o presidente democrata alcan�ou apenas 42%.

A causa de muitos dos problemas de Biden seria normal para presidentes que o antecederam: sem uma maioria firme no Congresso, ele n�o tem tanto poder quanto as pessoas pensam.

Em discurso sobre a reforma da lei das armas agendado �s pressas na �ltima quinta-feira, Biden pediu ao Congresso que pro�ba a venda de fuzis de assalto a civis. Analistas advertem, no entanto, que h� poucas chances de ele mudar a opini�o dos republicanos.


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