O texto apresentado por Estados Unidos, Reino Unido, Fran�a e Alemanha � o primeiro a dirigir uma cr�tica ao Ir� desde junho de 2020 e foi aprovado enquanto as negocia��es para retomar o acordo nuclear de 2015 se encontram estagnadas.
Trinta membros aprovaram a resolu��o e tanto a R�ssia quanto a China votaram contra, segundo dois diplomatas. �ndia, L�bia e Paquist�o se abstiveram.
A resolu��o insta o Ir� a "cooperar" com a ag�ncia nuclear da ONU, que lamentou em um recente informe a aus�ncia das explica��es "tecnicamente confi�veis" sobre os vest�gios de ur�nio enriquecido encontrados em tr�s usinas nucleares n�o declaradas.
Fran�a, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos voltaram � carga � noite, pedindo que Teer� "respeite suas obriga��es legais e coopere com a AIEA para esclarecer e resolver totalmente essas quest�es, sem prazos adicionais".
Israel saudou a medida, que considerou "um primeiro e necess�rio passo para o objetivo de que o Ir� cumpra suas obriga��es de salvaguardas nucleares".
O Ir� anunciou um pouco antes o desligamento de algumas c�meras de vigil�ncia, afirmando que as mesmas estavam ligadas como "um gesto de boa vontade", e n�o por "obriga��o", como acreditava a AIEA. "A partir de hoje, as autoridades competentes foram instru�das a desligar o Monitor de Enriquecimento (Olem) e as c�meras do medidor de fluxo do organismo", informou a autoridade nuclear iraniana.
O documento n�o especifica quantas c�meras foram desligadas, embora garanta que "mais de 80% das c�meras existentes no organismo funcionam em aplica��o do acordo de salvaguardas e continuar�o funcionando".
- Sem atividades ocultas -
O chefe da organiza��o nuclear iraniana, Mohammad Eslami, afirmou que seu pa�s "n�o tem atividades nucleares ocultas ou n�o documentadas, nem locais n�o declarados", segundo a ag�ncia de not�cias estatal Irna. "Esses documentos falsos buscam manter a press�o m�xima" sobre o Ir�, acrescentou, referindo-se �s san��es econ�micas que Washington voltou a impor quando o ent�o presidente Donald Trump abandonou o acordo nuclear entre o Ir� e as pot�ncias mundiais, em 2018.
"Essa decis�o recente de tr�s pa�ses europeus e dos Estados Unidos ao apresentarem um projeto de resolu��o contra o Ir� � pol�tica", criticou Eslami, ressaltando que "o Ir� teve uma coopera��o m�xima com a AIEA".
TEER�