(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LOS ANGELES

L�der religioso mexicano � condenado nos EUA por abuso sexual


08/06/2022 22:54

Naason Joaquin Garcia, l�der de uma denomina��o evang�lica fundada no M�xico chamada "La Luz del Mundo", foi condenado nesta quarta-feira (8) a 16 anos e oito meses de pris�o por abusar sexualmente de tr�s menores de idade na Calif�rnia.

Garcia, de 53 anos, se declarou culpado desses atos na semana passada. Ele foi preso na Calif�rnia em 2019 por crimes cometidos entre 2015 e 2018 enquanto estava � frente da "La Luz del Mundo", uma organiza��o religiosa internacional que reivindica cinco milh�es de seguidores no mundo.

O pastor e dois corr�us, que tamb�m se declararam culpados de abuso de menores, s�o acusados de for�ar as v�timas a praticar atos sexuais sob o argumento de que "se fossem contra a vontade ou os desejos do 'Ap�stolo'", t�tulo dado a Garcia, "estariam se opondo a Deus."

O l�der religioso negou por muito tempo, mas acabou se declarando culpado em um acordo com a justi�a por estupro de dois menores e um ato de agress�o sexual contra uma menina de 15 anos.

Antes de anunciar a senten�a de Garcia nesta quarta, o juiz Ronald Coen pediu desculpas �s v�timas, muitas das quais queriam prestar depoimento no julgamento inicialmente marcado para esta semana em Los Angeles, e pediam a pena m�xima.

"Minhas m�os est�o atadas", explicou o juiz �s mulheres. Mas "o mundo as ouviu", acrescentou Coen, que descreveu o condenado como um "predador sexual".

"Ele merece ficar na pris�o para sempre, mas isso ainda n�o seria suficiente", disse uma das v�timas em um comunicado lido para o p�blico. "Ele tirou minha f� (...) Me usou e usou minha f� em Deus e minha inoc�ncia", declarou outra.

Apesar dos testemunhos e da confiss�o de seu l�der, a igreja "La Luz del Mundo" renovou publicamente o seu apoio a quem considera ser "Ap�stolo de Jesus Cristo".

Em um comunicado publicado em sua conta no Twitter ap�s o an�ncio da pena, a organiza��o acusa o sistema de justi�a de ter "fabricado" provas contra Garc�a e de n�o ter permitido que ele tivesse um julgamento justo.

Ele n�o tinha, de acordo com a igreja, "nenhuma escolha a n�o ser aceitar um acordo judicial" e se declarar culpado, como o "melhor meio de proteger a Igreja e sua fam�lia".

"Nossa confian�a nele permanece intacta em todo o conhecimento de sua integridade, sua conduta e seu trabalho", afirmam.

Twitter


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)