Um bombardeio russo incomum contra a localidade de Chortkiv, no oeste ucraniano, que permaneceu relativamente � margem da guerra, deixou 22 feridos, informou neste domingo o governador local Volodimir Trush.
O governador afirmou que os quatro m�sseis disparados a partir do Mar Negro destru�ram parcialmente uma instala��o militar e v�rios edif�cios residenciais. Entre os feridos est� um adolescente de 22 anos.
O minist�rio da Defesa da R�ssia anunciou que o bombardeio contra Chortkiv destruiu um "grande dep�sito de sistema de m�sseis antitanque, sistemas port�teis de defesa antia�rea e obuses fornecidos ao regime de Kiev pelos Estados Unidos e pelos pa�ses europeus".
Estados Unidos e UE enviaram armas e recursos para ajudar a Ucr�nia a conter o avan�o da R�ssia, ao mesmo tempo que anunciaram san��es sem precedentes contra Moscou.
Ao mesmo tempo, no leste, a situa��o da cidade estrat�gica de Severodonetsk � "extremamente dif�cil" depois que as tropas russas destru�ram uma segunda ponte e iniciaram um grande bombardeio contra a terceira e �ltima, informou o governador Sergei Gaiday.
O governador destacou que a destrui��o das pontes pretende isolar a cidade.
Severodonetsk e Lysychansk, separadas por um rio, resistem h� v�rias semanas aos ataques e s�o as �ltimas posi��es ucranianas na regi�o de Lugansk.
No plano diplom�tico, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu no s�bado a Kiev que o bloco apresentar� at� o final da semana uma sinaliza��o clara sobre a ambi��o da Ucr�nia de ser candidata a integrar a Uni�o Europeia.
Von der Leyen destacou que a ex-rep�blica sovi�tica "avan�ou no fortalecimento do Estado de direito, mas ainda precisa implementar reformas para lutar contra a corrup��o".
Apesar das reservas de alguns Estados membros, a candidatura de Kiev pode receber luz verde na pr�xima reuni�o de c�pula do bloco, em 23 e 24 de junho.
"O desafio ser� sair do Conselho (da UE) com uma posi��o unida, que reflita a import�ncia desta decis�o hist�rica", disse Von der Leyen durante sua viagem de volta � Pol�nia.
A vulnerabilidade geopol�tica da Ucr�nia ficou exposta com a invas�o iniciada pela R�ssia em 24 de fevereiro, que provocou milhares de mortes e obrigou milh�es de pessoas a fugir de suas casas, deixando territ�rios inteiros do pa�s reduzidos a escombros.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou neste s�bado que este � um momento "decisivo".
"A R�ssia quer destruir a unidade europeia, quer dividir a Europa e enfraquec�-la. Toda Europa � um alvo da R�ssia. A Ucr�nia � apenas o primeiro passo", afirmou.
- "McDonald's russo" abre as portas -
As san��es contra Moscou atingiram com for�a a economia russa e tamb�m provocaram um �xodo das empresas ocidentais, incluindo os restaurantes da rede americana de 'fast food' McDonald's.
A emblem�tica unidade da Pra�a Pushkin de Moscou - onde foi inaugurado o primeiro McDonald's da R�ssia em 1990 (ainda Uni�o Sovi�tica na �poca), com longas filas - reabriu as portas neste domingo como uma empresa russa.
A rede agora tem o nome "Vkousno i tochka" ("Delicioso. Ponto final") e, embora n�o utilize mais o famoso logotipo amarelo, tenta apresentar aos clientes um sabor familiar.
KRAMATORSK