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Estado de Minas SEVILHA

Direita vence na Andaluzia e amea�a governo de Pedro S�nchez


19/06/2022 17:50

O conservador Partido Popular (PP) conquistou neste domingo a maioria absoluta nas elei��es em Andaluzia, outrora reduto da esquerda, em um duro golpe nos socialistas do primeiro-ministro Pedro S�nchez, um ano e meio antes das elei��es gerais.

Com mais de 50% dos votos apurados �s 21h30 locais (16h30 em Bras�lia), o PP ganhou os 55 deputados que lhe permitem governar sozinho, bem � frente dos 33 alcan�ados pelos socialistas do PSOE, e mais do que todos os deputados de esquerda juntos.

Desta forma, o PP n�o precisar� da extrema direita do Vox para governar, como acontece em Le�o e Castela, confirmando a aposta na modera��o do novo l�der conservador nacional, Alberto Nu�ez Feij�o.

Os resultados tamb�m apontam para um retorno ao bipartidarismo PP-PSOE, ap�s a irrup��o de alternativas com a grande crise econ�mica de 2008.

Assim, as elei��es deste domingo provocaram a queda da extrema esquerda (de 17 a 7) - aliados socialistas do governo em Madri-, o desaparecimento da terceira via liberal de Ciudadanos (de 21 a 0), e a estagna��o do Vox (de 12 a 14).

- O PSOE n�o sai do seu m�nimo hist�rico -

Mais de seis milh�es de andaluzes foram convocados a votar nas prov�ncias de Almer�a, C�diz, C�rdoba, Granada, Huelva, Ja�n, M�laga e Sevilha, em um dia em que as temperaturas deram uma tr�gua, ap�s uma semana de onda de calor e term�metros acima dos 40�C.

Temendo que seus partid�rios, confiantes na vit�ria, aproveitem o dia para ir � praia, Moreno pediu uma forte mobiliza��o ao votar em M�laga.

"Pe�o que jovens, idosos, mulheres, homens, o interior da Andaluzia, do litoral, todos vamos votar e tenhamos uma participa��o importante", apelou o presidente em fim de mandato.

O Partido Socialista (PSOE) teve um resultado similar ao das elei��es de 2018 (33), quando perdeu o poder regional pela primeira vez desde a instaura��o da autonomia em 1982, ap�s um esc�ndalo de corrup��o.

A regi�o mais populosa da Espanha, com 8,5 milh�es de habitantes, e a segunda maior, tem sido at� ent�o um reduto da esquerda, e S�nchez apelou � hist�ria para pedir votos.

"Os maiores avan�os desta terra chegaram pelas m�os do PSOE", assegurou o presidente no Twitter.

- Sevilha tamb�m d� as costas a S�nchez -

Estas poderiam ser as terceiras elei��es regionais seguidas em que os socialistas de Pedro S�nchez seriam derrotados, ap�s as de Madri, em maio do ano passado, e Castela e Le�o, em fevereiro.

Um momento simb�lico da derrota socialista foi deixar de ser, pela primeira vez, a for�a mais votada em Sevilha, terra natal do ex-primeiro-ministro Felipe Gonz�lez (1982-1996) e base de presidentes regionais.

Perder na Andaluzia seria "um duro golpe" para os socialistas e significaria que "S�nchez poderia enfrentar uma batalha morro acima para ser reeleito" no pr�ximo ano, disse Antonio Barroso, analista da consultoria pol�tica Teneo.

"O PP parece estar ganhando cada vez mais for�a e a preocupa��o dos eleitores com a infla��o dificultaria a S�ncez vender os feitos de seu governo nas pr�ximas elei��es legislativas", acrescentou.

A Espanha, com uma infla��o de 8,7% interanual em maio, n�o escapou ao contexto internacional de carestia dos pre�os dos alimentos e da energia, mas suas principais medidas de choque - subvencionar o combust�vel ou estabelecer um teto ao pre�o do g�s - n�o serviram para cont�-los.

O Partido Popular atraiu uma quantidade not�vel de ex-eleitores socialistas, o que pode-se deduzir que Feij�o est� vencendo S�nchez na disputa pelo centro e se coloca em melhor posi��o para devolver o Pal�cio de Moncloa ao PP, desbancado por um voto de desconfian�a em 2018.

"H� uma estrat�gia muito vis�vel" do PP de "se apresentar como essa alternativa sensata, um esfor�o em se apresentar como uma op��o de centro, de centro direita", afirmou o professor �scar Garc�a Luengo.


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