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Estado de Minas WASHINGTON

Com desejo de mudan�as, Petro coloca alian�a entre Col�mbia e EUA � prova


24/06/2022 12:16

A vit�ria do esquerdista Gustavo Petro causou um abalo pol�tico na Col�mbia, com poss�veis efeitos sobre a alian�a com os Estados Unidos, estimam especialistas.

A elei��o de Petro "pode criar tens�es na rela��o" entre os dois pa�ses, afirmou � AFP Benjamin Gedan, do Programa Latino-americano do centro de estudos Woodrow Wilson International Center for Scholars.

Petro chega com inten��o de mudan�as: rejeita a pol�tica antidrogas atual e quer renegociar o Tratado de Livre Com�rcio com Washington.

Tamb�m � partid�rio de eliminar gradualmente a produ��o de petr�leo, uma ind�stria com fortes v�nculos com os Estados Unidos, justo quando Washington incita seus aliados a produzirem mais para conter a alta dos pre�os dos combust�veis decorrente da invas�o russa � Ucr�nia.

Apesar de se distanciar das esquerdas mais radicais da Nicar�gua e Venezuela, Petro simpatiza com "o progressismo" do ex-presidente brasileiro Luiz In�cio Lula da Silva e do chileno Gabriel Boric, e prometeu normalizar as rela��es com o presidente venezuelano Nicol�s Maduro.

Isto pode afetar "os esfor�os dos Estados Unidos para isolar o regime" de Maduro, a quem n�o reconhece como presidente por considerar fraudulenta sua reelei��o em 2018, afirma Gedan.

Quando assumir o cargo, em 7 de agosto, Petro pretende abrir a fronteira com a Venezuela, enquanto o pa�s j� acolhe mais de 1,8 milh�o de migrantes e refugiados venezuelanos.

- "Muito amig�vel"-

O futuro do v�nculo depende "da busca por pontos de interesse em comum", declarou � AFP Jason Marczak, diretor do Centro Adrienne Arsht para a Am�rica Latina.

"Com certeza o governo de Gustavo Petro adotar� pol�ticas internacionais diferentes das atuais, mas essa � a mudan�a que o povo colombiano deseja", afirma.

"Muito amig�vel", foi como Petro descreveu a primeira conversa por telefone com Biden, que segundo ele, prometeu "uma rela��o mais igualit�ria".

"Agora � o momento" do governo americano "desempenhar o papel (...) de um verdadeiro aliado", estimou Carolina Jim�nez Sandoval, presidente do Escrit�rio de Washington para Am�rica Latina.

Washington deve ser "mais generoso financeiramente" com o pacto de paz firmado com as For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc), desmobilizadas em 2016, apoiado por Biden enquanto vice de Barack Obama.

Sandoval tamb�m recomenda uma mudan�a na pol�tica antidrogas, "com a��es al�m da erradica��o de cultivos".

Depois de d�cadas de luta contra as planta��es, a Col�mbia continua sendo o maior produtor mundial de coca e os Estados Unidos o principal consumidor.

O ponto de maior converg�ncia das agendas de Biden e Petro talvez seja a luta contra a mudan�a clim�tica.

Petro pede um "di�logo" sobre a crise, colocando sobre a mesa os gases de efeito estufa produzidos pelos EUA, "como quase nenhum outro pa�s", os quais a floresta amaz�nia absorve como uma esponja.


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