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Estado de Minas HAIA

Fabricante de alum�nio Norsk Hydro � processada na Holanda por contamina��o de rio no Par�


24/06/2022 16:30

A multinacional norueguesa Norsk Hydro foi acusada pela justi�a holandesa nesta sexta-feira (24) de deixar sua refinaria de alum�nio no Par�, a maior do mundo, poluir um rio por anos, causando s�rios problemas de sa�de para a popula��o local.

Nove v�timas e a Associa��o dos Caboclos, Ind�genas e Quilombolas da Amaz�nia (Cainquiama), que representa 11 mil fam�lias da cidade de Barcarena, est�o processando a Norsk, sete subsidi�rias e acionistas - seis na Holanda - por supostos vazamentos da refinaria Alunorte durante ao menos 20 anos.

"Muitas pessoas sofreram efeitos horr�veis em sua sa�de como resultado... Isso h� pelo menos duas d�cadas", disse � AFP um dos advogados dos autores da a��o, Marc Krestin.

"Alguns desenvolveram v�rias formas de c�ncer. Outros desenvolveram doen�as de pele. Beb�s nasceram com seus intestinos fora do corpo", afirmou ele.

A empresa nega qualquer culpa no caso, que visa estabelecer responsabilidade. Poss�veis indeniza��es seriam analisadas separadamente, em outro processo.

De acordo com os advogados dos demandantes, em 2018, chuvas fortes levaram ao transbordamento de reservat�rios e � contamina��o do sistema de fornecimento de �gua da cidade.

"Grandes quantidades de lama t�xica deixaram o rio vermelho", disseram em um comunicado antes do julgamento no Tribunal do Distrito de Roterd�.

A contamina��o teria levado "muitas das tribos ind�genas a sofrer com sa�de f�sica prec�ria, al�m de retirar sua fonte de renda e acesso a alimentos e �gua limpa", acrescentaram.

As autoridades brasileiras tamb�m acusaram a empresa de contaminar a �gua pot�vel de Barcarena, localizada a 110 km da capital Bel�m, com res�duos de bauxita e aplicaram multas pesadas.

As supostas v�timas que prestaram depoimento nesta sexta incluem Maria do Socorro da Silva, presidente da Cainquiama. Segundo relatos, ela teria recebido amea�as de morte por seu ativismo.

O vice-presidente de comunica��es da Norsk Hydro, Halvor Molland, afirmou que os fatos relativos ao caso j� estavam sendo discutidos por tribunais brasileiros.

"Acreditamos que essas quest�es s�o tratados com maior pertin�ncia localmente, no Brasil, e pedimos que a corte holandesa suspenda o caso at� que haja uma decis�o final nos processos brasileiros", disse em e-mail enviado � AFP.

As den�ncias "seguem infundadas e n�o h� evid�ncia de contamina��o nas comunidades causada pela Alunorte relacionada �s chuvas de fevereiro de 2018", alegou Molland.

As delibera��es na Holanda podem levar v�rios meses.

NORSK HYDRO


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