
Embora em percentual menor que o exigido por milhares de pessoas indignadas com o elevado custo de vida, o presidente cedeu a uma redu��o de 10 centavos de d�lar que deixa o pre�o do diesel em 1,80 d�lar e o da gasolina comum em US$ 2,45. Os ind�genas desejam quedas para 1,50 e 2,10 d�lares, respectivamente.
Os bloqueios nas estradas e a apreens�o de mais de mil po�os deixaram o setor de petr�leo, principal item de exporta��o do pa�s, em crise. Se os protestos continuarem, o pa�s pode parar de produzir petr�leo nas pr�ximas 48 horas, segundo o governo.
Ao mesmo tempo, pelo segundo dia consecutivo o Congresso debateu a conveni�ncia de destituir Lasso, que um setor da oposi��o considera respons�vel pela "grave crise pol�tica e como��o interna" que afeta o pa�s desde 13 de junho, com manifesta��es e bloqueios quase di�rios.
Depois de sete horas de delibera��es no domingo, a sess�o foi adiada para ter�a-feira �s 11H00 locais (13H00 de Bras�lia). Vinte deputados ainda pretendiam falar do de 84 inscritos para discursar.
A bancada do Uni�o pela Esperan�a, partido ligado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), convocou o debate contra Lasso, que considera a press�o social uma tentativa de golpe.
A destitui��o do presidente precisa de 92 dos 137 votos poss�veis no Congresso, onde a oposi��o tem maioria, mas est� fragmentada.
Ap�s a conclus�o dos debates, os deputados ter�o prazo m�ximo de 72 horas para votar.
Quase 14.000 ind�genas protestam em todo o pa�s para exigir medidas que aliviem a pobreza em suas terras agr�colas.
"Amanh� (segunda-feira) vamos nos unir para continuar lutando nas ruas", anunciou o l�der das manifesta��es, o ind�gena Leonidas Iza, em um parque no centro de Quito.
Principal foco das mobiliza��es, quase 10.000 manifestantes sa�ram de suas cidades de origem e viajaram at� a capital.
