Os acusados falaram pela �ltima vez, incluindo o �nico integrante vivo dos comandos que deixaram um rastro de sangue no Stade de France, ao norte de Paris, em bares da capital e na casa de espet�culos Bataclan.
"Cometi erros, � verdade, mas n�o sou um assassino e se for condenado por assassinatos, voc�s cometeriam uma injusti�a", disse ao tribunal Salah Abdeslam, que pode ser condenado � pris�o perp�tua sem direito a liberdade condicional, a maior pena previsa pela justi�a da Fran�a.
O franc�s de 32 anos pediu novamente desculpas aos sobreviventes e parentes das v�timas: "Alguns dir�o que n�o s�o sinceras, que � uma estrat�gia (...) como se as desculpas pudessem ser insinceras diante de tanto sofrimento".
Na sexta-feira, durante as alega��es finais, os advogados afirmaram que a pris�o perp�tua seria "uma pena de morte social" e uma senten�a "excessiva". Eles destacaram que Abdeslam renunciou a explodir a carga presa ao seu corpo na noite do ataque.
Os outros r�us tamb�m insistiram nos "arrependimentos" e "pedidos de desculpas". Alguns expressaram "condol�ncias" �s v�timas e agradeceram a seus advogados. Muitos afirmaram "confiar na justi�a".
"A audi�ncia foi suspensa e ser� retomada na quarta-feira 29 de junho de 2022 a partir das 17H00 (12H00 de Bras�lia), quando se espera o veredicto", anunciou o juiz Jean-Louis P�ri�s, ao final do 148� dia do processo.
As penas solicitadas contra os 20 acusados v�o de cinco anos de pris�o at� pris�o perp�tua sem liberdade condicional para Abdeslam e dois ex-dirigentes do grupo Estado Isl�mico, que s�o considerados mortos na regi�o da S�ria e Iraque.
Os atentados de 2015 aconteceram em um contexto de ataques na Europa, enquanto uma coaliz�o internacional lutava contra o grupo Estado Isl�mico (EI) na S�ria e no Iraque. Milhares de s�rios chegavam por sua vez ao continente europeu para fugir da guerra em seu pa�s.
PARIS