(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas KREMENCHUK

Otan inicia amplia��o de olho na R�ssia, que exige 'capitula��o' da Ucr�nia


28/06/2022 18:30

A Otan admitiu nesta ter�a-feira (28) as candidaturas de Su�cia e Finl�ndia com o objetivo de frear as inten��es da R�ssia, que exige a rendi��o da Ucr�nia ap�s quatro meses de conflito e foi acusada de "crimes de guerra" pelo bombardeio de um centro comercial.

"Me alegra anunciar que temos um acordo que abre o caminho para que Finl�ndia e Su�cia se unam � Otan", anunciou o secret�rio-geral da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte, Jens Stoltenberg, ao inaugurar em Madri uma c�pula da entidade.

Os dois pa�ses n�rdicos, tradicionalmente n�o alinhados militarmente, mudaram de postura ap�s o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar a invas�o da Ucr�nia, em 24 de fevereiro.

A R�ssia intensificou nas �ltimas semanas a ofensiva no leste e, nesta ter�a-feira, descartou qualquer outra solu��o do conflito que n�o seja a rendi��o total da Ucr�nia.

"A parte ucraniana pode acabar (com o conflito) no dia de hoje" se "ordenar" aos seus soldados que "entreguem as armas", afirmou Dmitri Peskov, porta-voz de Putin.

Mas o ataque russo ao centro comercial na segunda-feira revigorou ainda mais a determina��o ucraniana.

� "um dos atos terroristas mais vergonhosos da hist�ria europeia", denunciou o presidente ucraniano Volodimir Zelensky.

A R�ssia rejeitou as acusa��es e afirmou que o local, em desuso, pegou fogo ap�s o bombardeio de um dep�sito de armas pr�ximo.

Zelensky pediu nesta ter�a-feira uma investiga��o da ONU in loco sobre o caso, para "colher informa��es de forma independente e ver que realmente foi um ataque com m�sseis russos".

"Os ataques indiscriminados contra civis inocentes constituem um crime de guerra", denunciaram os l�deres do G7, o grupo das principais economias ocidentais, reunidos na Alemanha.

- "Frear" a R�ssia -

O G7 concordou em estreitar o cerco sobre Moscou com foco na industria militar e proibindo as importa��es de ouro ao pa�s.

O objetivo � "aumentar" o custo da guerra para Moscou, resumiu o chefe do governo alem�o, Olaf Scholz.

A Ucr�nia est� sofrendo "uma brutalidade nunca vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", declarou Stoltenberg.

Por isso, � muito importante que sigamos dispostos a proporcionar ajuda", completou.

Os Estados Unidos anunciar�o na quarta-feira o envio de refor�os adicionais "a longo prazo" na Europa, majoritariamente concentrados no flanco leste fronteiri�o com a R�ssia, anunciou o conselheiro de Seguran�a Nacional, Jake Sullivan.

O general Patrick Sanders, novo chefe e Estado-Maior das For�as Armadas brit�nicas, destacou a necessidade de frear "a expans�o territorial" russa.

"N�o estamos em guerra", mas "temos que agir rapidamente para n�o chegarmos a uma situa��o de guerra em fun��o do fracasso em frear uma expans�o territorial", declarou Sanders, comparando a situa��o com a de 1937, antes da Segunda Guerra Mundial, diante da Alemanha nazista.

O prefeito de Kiev e ex-campe�o mundial de boxe, Vitali Klitschko, que est� em Madri para a c�pula da Otan, pediu aos aliados "acelerar" as entregas de armas � Ucr�nia para fazer frente � R�ssia.

"Precisamos de sistemas anti-foguetes. Vemos que todos os dias os foguetes russos destroem nossas cidades, matam civis, destroem a infraestrutura", explicou.

- Fator turco -

A Turquia se op�s � ades�o da Su�cia e da Finl�ndia � Otan, alegando que esses dois pa�ses eram santu�rios para os combatentes da independ�ncia curda do PKK, organiza��o considerada "terrorista" por Ancara.

Mas, finalmente, a Turquia "conseguiu o que queria" para abrir a porta para os dois pa�ses n�rdicos e "fez importantes conquistas na luta contra organiza��es terroristas", disse o gabinete do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em comunicado.

- Cidade "em ru�nas" -

Poucas horas ap�s o an�ncio do bombardeio de Kremenchuk, as autoridades ucranianas anunciaram outro ataque mortal russo contra civis em Lysychansk, um reduto estrat�gico de resist�ncia ucraniana na bacia do Donbass (leste).

Nesta cidade g�mea de Severodonetsk, recentemente tomada pelos russos, pelo menos oito civis ucranianos foram mortos e mais de 20 outros, incluindo duas crian�as, ficaram feridos enquanto "recolhiam �gua de uma cisterna", anunciou o governador da regi�o de Lugansk, Sergei Gaidai.

Lysytchansk � a �ltima grande cidade a ser conquistada pelos russos nesta prov�ncia.

"Nossas defesas mant�m a linha, mas os russos reduzem a cidade a ru�nas com artilharia, avia��o (...) A infraestrutura est� completamente destru�da", detalhou Gaidai.

Depois de n�o conseguir conquistar Kiev no final de mar�o, as tropas russas concentraram seus ataques na regi�o de minera��o do Donbass, no leste, j� parcialmente nas m�os de separatistas pr�-R�ssia desde 2014.

MOODY'S CORP.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)