Os ataques aconteceram depois que os l�deres dos pa�ses da Otan encerraram a reuni�o de c�pula em Madri com o an�ncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de uma ajuda de 800 milh�es de d�lares em novas armas para a Ucr�nia.
O ministro russo das Rela��es Exteriores, Serguei Lavrov, comparou a nova situa��o diplom�tica a um retorno � Guerra Fria.
Uma poss�vel abertura surgiu com a visita a Moscou do presidente da Indon�sia, Joko Widodo, na quinta-feira, depois de uma viagem a Kiev. Ele afirmou que entregou ao presidente russo, Vladimir Putin, uma mensagem de seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Nenhuma parte revelou o conte�do da mensagem.
Poucas horas depois do fim da reuni�o da Otan, um m�ssil atingiu um pr�dio de apartamentos na regi�o de Odessa, no sul da Ucr�nia. Outro ataque atingiu um centro de recrea��o.
Os ataques deixaram um balan�o de 18 mortos, incluindo duas crian�as, e 30 feridos.
"Aconteceu o pior cen�rio poss�vel e dois avi�es estrat�gicos chegaram � regi�o de Odessa", disse o porta-voz da administra��o regional de Odessa, Sergei Bratchuk.
Ele afirmou que os avi�es dispararam m�sseis "muito pesados e muito potentes". "Um m�ssil atingiu um pr�dio residencial de nove andares e outro m�ssil atingiu um centro de recrea��o", acrescentou.
"Em um pr�dio de apartamentos, todos os nove andares de um setor foram completamente destru�dos. As equipes de resgate forneceram assist�ncia m�dica a sete feridos, incluindo tr�s crian�as", disse Bratchuk.
Os ataques aconteram um dia ap�s a retirada das for�as russas da Ilha das Serpentes, perto da costa de Odessa.
A ilha virou um s�mbolo da resist�ncia ucraniana nos primeiros dias da guerra.
A ilha � considerada um ponto estrat�gico devido � sua localiza��o cont�gua �s rotas mar�timas pr�ximas do porto de Odessa. A R�ssia tentou instalar baterias de m�sseis e defesa a�rea no local quando suas for�as foram atacadas por drones.
A decis�o de deixar a Ilha das Serpentes "muda consideravelmente a situa��o no Mar Negro", declarou Zelensky na quinta-feira.
"Ainda n�o garante seguran�a, n�o garante que o inimigo n�o retornar�, mas limita consideravelmente as a��es dos ocupantes", acrescentou.
KIEV