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Estado de Minas KIEV

Kiev denuncia o 'terror russo' ap�s ataques mortais


02/07/2022 08:15

A Ucr�nia denunciou o "terror russo deliberado" e renovou os pedidos por sistemas antim�sseis ocidentais ap�s ataques mortais na regi�o de Odessa, enquanto as for�as de Kiev enfrentam uma situa��o "extremamente dif�cil" em Lysychansk, cidade-chave na batalha pelo Donbass.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por tr�s m�sseis russos que destru�ram "um grande edif�cio" e "um complexo tur�stico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucr�nia.

"Isso � terror russo deliberado e n�o erros ou um ataque acidental com m�sseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "n�o havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

Em resposta �s acusa��es ucranianas, o Kremlin garantiu que "as for�as armadas da R�ssia n�o operam contra alvos civis" na Ucr�nia, uma rea��o descrita como "desumana e c�nica" por Berlim.

De acordo com Kiev, os ataques em Serhiivka feriram 38 pessoas, incluindo cinco crian�as, duas delas em estado grave.

"Pe�o aos nossos parceiros que forne�am � Ucr�nia sistemas de defesa antim�sseis o mais r�pido poss�vel. Ajudem-nos a salvar vidas", implorou o ministro das Rela��es Exteriores, Dmytro Kouleba, chamando a R�ssia de "Estado terrorista".

- "Perdas pesadas" -

De acordo com o ex�rcito ucraniano, os proj�teis usados contra Serhiivka foram m�sseis de cruzeiro sovi�ticos datados da Guerra Fria e projetados para atacar porta-avi�es, do mesmo tipo daqueles que atingiram um shopping center em Kremenchuk (centro da Ucr�nia) em plena luz do dia na segunda-feira matando pelo menos 19 pessoas.

Zelensky reconheceu que a situa��o continua "extremamente dif�cil" em Lyssytchansk, no Donbass, onde a maior parte dos combates est� concentrada e onde os russos "tentam cercar" o ex�rcito ucraniano "pelo sul,leste e oeste", segundo o governador local, Sergui� Ga�da�.

Em sua atualiza��o di�ria sobre a situa��o no front, o Estado-Maior ucraniano afirmou neste s�bado que "os russos realizaram uma ofensiva [em dire��o a uma localidade a poucos quil�metros a oeste da cidade], sem sucesso".

Na sexta-feira, o minist�rio da Defesa russo anunciou que suas for�as "chegaram na entrada de Lysytchansk" e infligiram "pesadas perdas" ao ex�rcito ucraniano.

Lyssytchansk � a �ltima grande cidade que ainda n�o est� nas m�os dos russos na regi�o de Lugansk, uma das duas prov�ncias do Donbass.

Cerca de sessenta quil�metros mais a oeste, em Sloviansk, uma cidade do Donbass n�o muito distante das de Izium e Lyman j� nas m�os das for�as russas, um ataque com foguetes atingiu casas habitadas na sexta � noite, causando a morte de uma mulher que estava em seu jardim e ferindo o marido, informou uma vizinha a um jornalista da AFP.

De acordo com o governador da regi�o de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, quatro civis foram mortos e 12 feridos em Sloviansk desde a manh� de sexta-feira.

- "Foguetes dia e noite" -

Sloviansk vem sofrendo disparos diurnos e noturnos de foguetes h� pelo menos uma semana, atingindo �reas residenciais.

Respondendo �s demandas ucranianas por armas adicionais, o Pent�gono anunciou na sexta-feira US$ 820 milh�es em nova ajuda militar para Kiev, incluindo at� 150.000 proj�teis de 155 mm, novos m�sseis para os lan�adores m�ltiplos de foguetes Himars, que chegaram recentemente ao campo de batalha, bem como sistemas de defesa antia�rea NASAMS.

A Noruega, por sua vez, anunciou uma ajuda sob a forma de uma doa��o de cerca de 960 milh�es de euros, que permitir� a Kiev comprar armas.

Perante o bloqueio mar�timo que lhe � imposto pela R�ssia e que a impede de exportar o seu trigo, a Ucr�nia pediu na sexta-feira � Turquia que interceptasse um cargueiro russo que saiu do porto de Berdiansk, na zona ocupada, e suspeito de transportar milhares de toneladas de gr�os roubados por Moscou.

Ilustrando a quest�o da guerra de gr�os imposta por Moscou e que preocupa muitos pa�ses africanos que dependem do trigo ucraniano para sua seguran�a alimentar, o ex�rcito ucraniano afirmou na sexta-feira, com um v�deo de apoio, que o ex�rcito russo havia bombardeado duas vezes com bombas de f�sforo a Ilha das Serpentes, uma ilhota no Mar Negro perto das costas ucraniana e romena e essencial para controlar o tr�fego mar�timo, de onde Moscou havia garantido no dia anterior ter se retirado em "sinal de boa vontade".

Kiev, por sua vez, afirma que os russos foram expulsos por repetidos ataques ucranianos.

Na frente diplom�tica, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, dirigindo-se ao parlamento de Kiev por v�deo na sexta e pediu que acelere suas reformas anticorrup��o, como parte da candidatura da Ucr�nia � ades�o ao bloco.

Ela tamb�m saudou a aprova��o de uma lei destinada a combater "a influ�ncia excessiva dos oligarcas na economia" e pediu a ado��o de uma "lei sobre a m�dia, que alinha a legisla��o ucraniana com os padr�es da Uni�o Europeia".

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