O juiz Manuel Garc�a Castell�n citou Jos� Javier Arizcuren, Miguel Albisu e Mar�a Soledad Iparraguirre como investigados "por crimes de sequestro e assassinato terrorista" na morte de Miguel �ngel Blanco, de acordo com o comunicado emitido pelo Judici�rio.
Os tr�s formavam a dire��o da extinta organiza��o separatista basca h� 25 anos quando, no dia 10 de julho de 1997, seus membros sequestraram Blanco, vereador do Partido Popular (PP), na cidade basca de Ermua.
O ETA deu ao governo 48 horas para cumprir com as exig�ncias feitas, e, ao vencer o prazo, abandonaram o pol�tico de 29 anos com um tiro na cabe�a, resultando em seu falecimento no dia seguinte.
Seu assassinato chocou e provocou manifesta��es em massa na Espanha, incluindo no Pa�s Basco, que acabaram sendo um ponto de virada na luta contra o ETA.
Os tr�s suspeitos formavam parte do comit� executivo que "planejou e executou" a estrat�gia e no ano de 1997 decidiram sequestrar um membro do PP, que acabara de recuperar o poder central da m�o dos socialistas.
Naquele ano, segundo o auto, "o sequestro de um vereador do Partido Popular era uma prioridade absoluta para a 'Dire��o' do ETA, a��o que deveria ser feita precisamente no ver�o e o mais r�pido poss�vel".
Os tr�s suspeitos "possu�am capacidades suficientes de comando e decis�o sobre o ato terrorista da organiza��o, tanto que poderiam tomar a decis�o de n�o sequestrar a v�tima, bem como evitar o resultado final", segundo o comunicado.
Os tr�s suspeitos possuem cerca de 60 anos atualmente e passaram longos anos na cadeia, condenados pelos assassinatos cometidos enquanto faziam parte da ETA.
Calcula-se a morte de 853 pessoas pelo ETA durante sua campanha de d�cadas pela independ�ncia do Pa�s Basco, que come�ou em 1995 sob a ditadura de Francisco Franco.
O grupo anunciou um cessar-fogo permanente em 2011 e se desfez formalmente em 2018.
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MADRI
Tr�s ex-dirigentes do ETA s�o investigados por assassinato de pol�tico em 1997
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