Al�m da ajuda, Washington aumentou a press�o a n�vel diplom�tico. O secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, pediu ao governo da China que condene "a agress�o" russa na Ucr�nia durante um encontro neste s�bado com o chanceler de Pequim, Wang Yi.
E o Reino Unido recebeu um primeiro grupo de 10.000 soldados ucranianos para treinamento em territ�rio brit�nico.
"Este programa ambicioso de treinamento � a pr�xima fase de apoio do Reino Unido �s For�as Armadas da Ucr�nia em sua luta contra a agress�o russa", afirmou o secret�rio de Defesa brit�nico Ben Wallace.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma advert�ncia sobre os riscos de ina��o diante da R�ssia: "Os olhos de todos os movimentos e regimes pol�ticos agressivos do mundo est�o voltados para o que a R�ssia est� fazendo conosco", escreveu no Instagram.
"O mundo conseguir� levar � justi�a os verdadeiros criminosos de guerra?", perguntou, antes de alertar para o risco de "centenas de outras agress�es" se o mundo n�o reagir.
Zelensky anunciou que passou a sexta-feira na regi�o de Dnipro (centro) e felicitou "a todos os mu�ulmanos da Ucr�nia e do mundo" por ocasi�o do Eid al-Ada, a Festa do Sacrif�cio. Tamb�m afirmou aos t�rtaros da Crimeia que chegar� o dia em que "vamos nos parabenizar em uma Crimeia livre", pen�nsula anexada pela R�ssia em 2014.
- Bombardeios dia e noite -
No campo de batalha, o Estado-Maior ucraniano relatou neste s�bado novos bombardeios russos no leste do pa�s e em Kharkiv, mas sem uma ofensiva terrestre, exceto uma tentativa em Dolomitne, perto de Bakhmut (leste).
"Toda a linha de frente est� sob bombardeio incessante", afirmou na sexta-feira o governador da regi�o de Donetsk, Pavlo Kyrylenko.
"Eles n�o param de bombardear na dire��o de Donetsk (...) Bakhmut � bombardeada, Sloviansk � bombardeada dia e noite, Kramatorsk...", acrescentou.
Em Lugansk - a prov�ncia que ao lado de Donetsk forma a bacia de minera��o do Donbass -, o governador regional Serguei Gaiday declarou neste s�bado que os russos t�m como alvo a regi�o de Donetsk a partir de suas bases na regi�o de Lugansk.
"N�s tentamos conter suas forma��es armadas ao longo da linha de frente (...) mas quando n�o podem avan�ar, criam um verdadeiro inferno, bombardeando todos os territ�rios poss�veis", alertou.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshuk, pediu aos moradores das zonas ocupadas pelos russos que abandonem estas �reas por todos os meios e advertiu que acontecer�o "grandes combates".
Ao bombardear a regi�o de Donetsk, onde prosseguem as retiradas de civis, Moscou tenta assumir o controle de toda a bacia do Donbass, seu objetivo estrat�gico desde que se retirou no fim de mar�o da regi�o de Kiev.
Al�m disso, o ex�rcito russo tamb�m come�ou a incendiar planta��es, segundo as autoridades locais.
"H� grandes inc�ndios nos campos que s�o provocados intencionalmente pelo inimigo. Eles tentam destruir as planta��es por todos os meios. Bombardeiam m�quinas agr�colas, colheitadeiras", denunciaram.
A invas�o russa da Ucr�nia, pa�s considerado um dos grandes celeiros do planeta, provocou um forte aumento nos pre�os dos alimentos e contribuiu para a acelera��o da infla��o mundial.
- Ajuda dos Estados Unidos -
De acordo com uma fonte do Pent�gono, a nova ajuda militar americana, de 400 milh�es de d�lares, inclui quatro sistemas lan�adores de foguetes m�ltiplos Himars e m�sseis de 155 mm. O objetivo � melhorar a capacidade ucraniana de atingir os dep�sitos de armas e as cadeias de suprimentos do ex�rcito russo.
Washington j� concedeu 6,9 bilh�es de d�lares em assist�ncia militar a Kiev desde o in�cio da invas�o russa em 24 de fevereiro.
Na sexta-feira, os participantes em uma reuni�o ministerial do G20 na Indon�sia "expressaram profundas inquieta��es com as consequ�ncias humanit�rias da guerra" na Ucr�nia, segundo a chefe da diplomacia indon�sia, Retno Marsudi.
Embora o G20 n�o tenha sido un�nime na condena��o da invas�o russa, o Ocidente considera que conseguiu ampliar a frente contra a R�ssia e culpar o pa�s de maneira clara pela guerra e a crise energ�tica e alimentar que provocou no mundo.
Diante da avalanche de cr�ticas ocidentais, o ministro russo das Rela��es Exteriores, Serguei Lavrov, se ausentou de v�rias sess�es com seus colegas.
DRUZHKOVKA