Com a assinatura de um acordo para refor�ar os la�os, Blinken destacou a coopera��o com a Tail�ndia em um novo plano econ�mico para a �sia.
Na Tail�ndia, "temos um aliado e um s�cio no Indo-Pac�fico de muita import�ncia para n�s em uma regi�o que est� marcando a trajet�ria do s�culo XXI, e est� fazendo isto todos os dias", disse Blinken ap�s uma reuni�o com o chanceler tailand�s, Don Pramudwinai.
Blinken tamb�m falou sobre a situa��o no Sri Lanka, onde uma multid�o invadiu no s�bado a resid�ncia oficial do presidente, e afirmou que bloqueio �s exporta��es de gr�os da Ucr�nia imposto pela R�ssia pode ter contribu�do para situa��o no pa�s.
"Constatamos em todo o mundo uma inseguran�a alimentar crescente que foi exacerbada de forma consider�vel com a agress�o da R�ssia contra a Ucr�nia", declarou.
O secret�rio de Estado americano chegou � Tail�ndia, aliado mais antigo dos Estados Unidos na �sia, poucos dias ap�s a viagem do ministro das Rela��es Exteriores da China, Wang Yi, que destacou os grandes investimentos de Pequim em infraestruturas na regi�o.
O governo dos Estados Unidos identificou a China como seu principal rival global, mas os dois pa�ses tentaram reduzir as tens�es em um encontro entre Wang e Blinken no s�bado em Bali (Indon�sia).
O encontro foi "construtivo", segundo o diplomata americano. E conseguiu um "consenso", segundo o governo chin�s, para melhorar as rela��es entre as duas pot�ncias.
O presidente americano, Joe Biden, convidou os l�deres do sudeste asi�tico a Washington em maio para mostrar o compromisso de seu governo com a regi�o, apesar dos olhares voltados para a R�ssia ap�s a invas�o da Ucr�nia.
Mas analistas apontam que Washington n�o est� colocando, de modo comparativo, todo o peso na regi�o. O pa�s destinou 40 bilh�es de d�lares (em sua maioria na forma de armas) para a Ucr�nia, enquanto a China prometeu US$ 1,5 bilh�o para o sudeste asi�tico.
O governo Biden insiste que os an�ncios de grandes fundos nunca foram uma tradi��o dos Estados Unidos, e que prefere refor�ar �reas concretas de coopera��o: sa�de, vacina��o contra a covid-19 e educa��o.
- Mianmar -
Blinken tamb�m aproveitou a oportunidade para pedir aos pa�ses do sudeste asi�tico que responsabilizem a junta militar de Mianmar.
"Seguimos buscando os meios para que possamos, n�s e outros pa�ses, pressionar (os militares) a retornar ao caminho da democracia", disse Blinken em Bangcoc ap�s um encontro com ativistas pela democracia de Mianmar, que se mudaram para a Tail�ndia ap�s o golpe militar de fevereiro de 2021, que acabou com um per�odo democr�tico de mais de 10 anos no pa�s.
"Acredito que todos os pa�ses da Asean devem responsabilizar o regime", acrescentou.
Em abril de 2021, a Associa��o das Na��es do Sudeste Asi�tico (Asean) apresentou um plano de acordo com a oposi��o democr�tica, mas n�o foram registrados avan�os.
O secret�rio de Estado americano se comprometeu a permanecer atento � situa��o de Mianmar, mas reconheceu que a estrat�gia do seu pa�s, que inclui san��es contra a junta, n�o produziu resultados.
O presidente Biden, que fez da defesa da democracia uma de suas bandeiras, respondeu ao golpe impondo san��es � junta militar, mas as medidas tiveram pouco impacto considerando o peso do ex�rcito em Mianmar.
A viagem de Blinken tamb�m marca a normaliza��o do regime tailand�s, depois que Prayut Chan-O-Cha assumiu o poder com um golpe de Estado em 2014.
Prayut se tornou primeiro-ministro ap�s as elei��es de 2019.
Em um comunicado conjunto dos chefes da diplomacia, Estados Unidos e Tail�ndia defendem uma democracia "crucial".
"Institui��es democr�ticas fortes, uma sociedade civil independente e elei��es livres e justas s�o fundamentais para esta vis�o, o que permitir� que nossas respectivas sociedades alcancem o pleno potencial", afirma a nota.
Washington e Bangcoc tamb�m far�o todo o poss�vel para promover "sociedades abertas e inclusivas" para a comunidade LGTBQ, segundo o comunicado.
BANGCOC