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Estado de Minas PEQUIM

Covid-19 e setor imobili�rio freiam abruptamente o crescimento da China


15/07/2022 08:16

A economia chinesa sofreu uma forte queda no segundo trimestre de 2022, a ponto de registar o seu pior desempenho desde 2020, fruto das restri��es sanit�rias devido � covid-19 e da crise que afeta o setor imobili�rio.

A segunda maior economia do mundo teve um crescimento anual de 0,4% entre abril e junho, ap�s ter registado 4,8% no primeiro trimestre, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estat�sticas (ONE).

Este � o valor mais baixo desde o primeiro trimestre de 2020, quando a covid-19 paralisou as atividades na China, provocando uma queda de 6,8% no PIB.

A desacelera��o ocorreu depois que a maior cidade da China, Xangai, foi confinada por dois meses para conter um surto de covid-19, interrompendo as cadeias de suprimentos e causando o fechamento de f�bricas.

Pequim insistiu em manter sua pol�tica de zero covid, que visa erradicar surtos do v�rus por meio de quarentenas e testes em massa, o que atingiu duramente a economia.

"Internamente, o impacto da pandemia persiste", disse o ONE em comunicado nesta sexta, apontando para a queda na demanda e a interrup��o na oferta.

"O risco de estagfla��o na economia mundial tamb�m est� aumentando", acrescentou no comunicado, que indicou que as incertezas externas est�o crescendo.

A China registrou apenas uma contra��o econ�mica nas �ltimas d�cadas e os analistas esperam que, com os n�meros mais recentes, o crescimento para este ano seja de cerca de 4%, abaixo das previs�es iniciais.

Se os mercados esperavam um retrocesso, o alcance � "um choque", disse � AFP o economista Rajiv Biswas, do gabinete S&P; Global Market Intelligence.

Xangai sofreu uma queda retumbante no segundo trimestre, j� que seu PIB contraiu 13,7% ano a ano. Nesse contexto, � "dif�cil acreditar" em um crescimento positivo em n�vel nacional durante esse per�odo, segundo Julian Evans-Pritchard, economista da Capital Economics.

O surto epid�mico somou-se �s dificuldades que a economia chinesa j� enfrentava: consumo fraco, press�o do governo contra v�rios setores din�micos, como a tecnologia, incerteza ligada � guerra na Ucr�nia e a crise imobili�ria.

Esse aspecto da crise imobili�ria � "preocupante" porque amea�a o sistema financeiro, alertou o economista Zhiwei Zhang, do gabinete da Pinpoint Asset Management.

Em rela��o ao desemprego, a taxa foi de 5,5% em junho contra 5,9% em maio. No entanto, aumentou fortemente entre os mais jovens, na faixa de 16 a 24 anos (19,3%).

A China estabeleceu uma meta de crescimento do PIB de "cerca de 5,5%" para este ano, mas muitos economistas duvidam que isso seja alcan�ado.

Esse valor de crescimento seria o menor para a China desde o in�cio dos anos 1990, com exce��o do per�odo de covid-19.


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