"Ainda n�o conseguimos acabar com o antissemitismo. E devemos extrair disto uma conclus�o realista: o antissemitismo est� ainda mais vivo, presente, do que em 1995. Em nosso pa�s, na Europa, e em muitos lugares do mundo", explicou Macron durante o ato na esta��o de trens de Pithiviers (centro), para onde foram enviados parte dos 13.000 judeus detidos em Paris em 16 de julho de 1942, que depois seriam deportados para morrer nos campos de concentra��o nazistas.
Com essas palavras, Macron quis retomar o discurso do ent�o presidente franc�s Jacques Chirac em 1995, quando reconheceu a responsabilidade da Fran�a na Incurs�o do Vel�dromo de Inverno: "Aquelas horas sombrias manchar�o para sempre a nossa hist�ria. A Fran�a cometeu o irrepar�vel naquele dia."
O antissemitismo "pode ter outras faces [...], pode se infiltrar nos est�dios de televis�o, na indulg�ncia de algumas for�as pol�ticas, como uma nova forma de revisionismo e de negacionismo hist�rico", insistiu Macron, em refer�ncia velada a �ric Zemmour, o candidato de extrema direita nas elei��es presidenciais, que afirmou que o marechal Philippe P�tain havia "salvado" os judeus franceses durante a Segunda Guerra Mundial.
P�tain dirigia o regime de Vichy, que colaborava com os nazistas durante a ocupa��o.
"Dizer isso � uma falsifica��o da hist�ria", acrescentou o presidente franc�s, ao pedir "que se redobre a vigil�ncia [...] e se encare a verdade de frente".
PITHIVIERS