"N�o existe uma carta das autoridades chinesas, a verdade � que h� uma carta de pa�ses. Assim como h� cartas de pa�ses que me pedem para public�-lo, h� cartas de pa�ses que me pedem para n�o o publicar. Isso � normal", disse Bachelet durante uma confer�ncia de imprensa em Lima como parte de sua visita de trabalho ao Peru.
O relat�rio "ser� publicado antes que eu deixe o cargo" em agosto, afirmou.
"Posso dizer que seguimos trabalhando no escrit�rio [do Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos] para atualizar o relat�rio para compartilh�-lo com o pa�s em quest�o, como se faz sempre antes de divulgar um relat�rio, para que fa�a os coment�rios factuais se houver erros, como se faz na pr�tica habitual", detalhou a ex-presidente chilena.
Durante sua visita � China em maio, Bachelet instou as autoridades a evitar medidas "arbitr�rias e indiscriminadas" em Xinjiang. Mas ressaltou que sua visita n�o era "uma investiga��o".
O governo chin�s � acusado de manter uigures e outros indiv�duos de minorias mu�ulmanas em centros de deten��o em Xinjiang, de esterilizar as mulheres e obrigar essas pessoas a realizar trabalhos for�ados. A China, por sua vez, nega todas as acusa��es.
Bachelet anunciou em 13 de junho que n�o concorreria a um segundo mandato para o cargo, pois pretende passar mais tempo com sua fam�lia e em seu pa�s.
A ex-presidente chilena havia avisado sua decis�o ao secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, dois meses antes, mas nenhuma informa��o vazou.
A funcion�ria foi duramente criticada nos �ltimos meses pelos Estados Unidos e importantes ONGs, que a acusam de falta de firmeza frente �s viola��es de direitos humanos na China e de agir mais como "diplomata" do que defensora dos direitos humanos.
LIMA