"Por que n�o lan�amos juntos o acordo com a China? Por que n�o o avaliamos juntos? Esse acordo ser� muito mais forte assim", disse Fern�ndez, referindo-se ao progresso anunciado por Lacalle Pou na conclus�o positiva de um estudo de viabilidade para um TLC (Tratado de Livre Com�rcio), que o Uruguai alcan�ou fora do Mercosul.
O Mercosul, que tamb�m inclui Brasil e Paraguai como s�cios plenos, tem como regra que as negocia��es com terceiros pa�ses ou grupos de pa�ses sejam feitas em bloco e n�o individualmente, a menos que haja o consentimento de todos os membros.
Nos �ltimos anos, o Uruguai pediu repetidamente a flexibiliza��o dessa decis�o. At� agora, a Argentina foi o pa�s que mais rejeitou essa abordagem.
Em seu discurso, Fern�ndez fez refer�ncia ao acordo comercial assinado entre Mercosul e Cingapura, o primeiro do bloco com um pa�s do Sudeste Asi�tico, em clara alus�o �s negocia��es do Uruguai com a China.
"N�o nos deixemos iludir pela ideia de buscar solu��es individuais. (...) O Mercosul deve viver por muitos mais anos. Deve viver para sempre", afirmou.
Antes desse discurso, Lacalle Pou garantiu que seu pa�s tem plena inten��o de convidar seus s�cios do Mercosul a participar de uma negocia��o com a China, mas no futuro.
"Est� claro: o caminho � muito mais longo com o Mercosul. Em poucos dias nossas equipes estar�o se reunindo para come�ar a negociar o TLC com a China. Claro que, depois dessa fase avan�ada, a primeira coisa que pretendemos fazer � conversar com o Mercosul , vamos ver se vamos todos juntos", disse o presidente uruguaio.
"Vamos falar com os s�cios e vamos convid�-los", enfatizou. Caso n�o queiram participar, "o Uruguai vai avan�ar. Isso n�o vai corroer nossa alian�a. O Mercosul vai continuar existindo. Entendemos os outros pa�ses, mas pedimos compreens�o neste caso", insistiu.
A c�pula desta quinta-feira em Assun��o � a primeira presencial desde o in�cio da pandemia de covid-19. O presidente Jair Bolsonaro n�o compareceu � reuni�o e participou brevemente por videoconfer�ncia.
ASUNCI�N