(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GENEBRA

OMS decide se var�ola do macaco requer n�vel de alerta m�ximo


21/07/2022 18:49

Especialistas em var�ola do macaco avaliaram, nesta quinta-feira (21), se a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) deve ou n�o declarar n�vel m�ximo de alerta para a doen�a, diante do aumento de casos.

Desde o in�cio de maio, foi detectado um aumento incomum de infectados fora dos pa�ses da �frica central e ocidental, onde o v�rus � end�mico, espalhando-se por todo o mundo, em especial na Europa.

Na primeira reuni�o, em 23 de junho, a maioria dos especialistas do comit� de emerg�ncia da OMS recomendou ao diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, n�o decretar emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional.

Nesta quinta, o comit� analisou os �ndices epidemiol�gicos, depois do registro nas �ltimas semanas de mais de 15.300 casos em 70 pa�ses, segundo dados dos Centros de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), a ag�ncia de sa�de p�blica dos Estados Unidos.

N�o h�, por�m, um calend�rio preciso para que o comit� publique os resultados do encontro de hoje.

"Independentemente da recomenda��o do comit�, a OMS continuar� fazendo todo o poss�vel para conter a var�ola do macaco e salvar vidas", afirmou Tedros em coletiva de imprensa na quarta-feira.

Detectada pela primeira vez em humanos em 1970, a var�ola do macaco � menos perigosa e contagiosa do que a var�ola, que foi erradicada em 1980.

- "Plena confian�a" -

At� 18 de julho, o Centro Europeu de Preven��o e Controle de Doen�as (CEDC) registrou 7.896 infec��es pelo v�rus da var�ola do macaco. A Espanha � o pa�s mais afetado, com 2.835 casos, seguido da Alemanha (1.924), Fran�a (912), Holanda (656) e Portugal (515).

De acordo com um estudo do New England Journal of Medicine, realizado com 528 pessoas em 16 pa�ses - o mais amplo at� agora -, 95% dos casos tiveram infec��o por atividade sexual.

A pesquisa tamb�m aponta que 98% dos infectados s�o homens homossexuais ou bissexuais, e cerca de um ter�o havia mantido rela��es sexuais em festas ou saunas no m�s anterior.

A OMS trabalha em estreita colabora��o com a sociedade civil e as comunidades LGBTQ+ para facilitar a difus�o de informa��es sobre a doen�a, de olho sobretudo na organiza��o de festivais e paradas do orgulho no ver�o do hemisf�rio norte.

"S�o importantes celebra��es identit�rias: � muito importante que esses locais, esses eventos e atividades compartilhem informa��es para que as pessoas se protejam", disse na quarta o chefe de emerg�ncias da organiza��o, Michael Ryan.

"A comunidade que hoje est� afetada � uma das mais comprometidas, poderosas e respons�veis que temos, que j� trabalhou duro por anos para controlar um v�rus ainda mais mortal (o HIV)", portanto, tem a "plena confian�a" da OMS, ressaltou Ryan.

- Vacinas escassas -

A ag�ncia de sa�de trabalha em paralelo com os Estados-membros e especialistas para avan�ar na pesquisa e no desenvolvimento em torno do v�rus.

"Embora vejamos uma tend�ncia de queda em alguns pa�ses, outros est�o enfrentando um aumento e seis pa�ses registraram seus primeiros casos na semana passada", afirmou Tedros.

"Alguns pa�ses t�m menos acesso a diagn�sticos e vacinas, o que dificulta o registro e a interrup��o dos casos" quando os estoques de vacinas est�o baixos, acrescentou.

A empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, o �nico laborat�rio que produz uma vacina autorizada contra a var�ola do macaco, informou na ter�a-feira que recebeu um pedido de 1,5 milh�o de doses, a maioria para serem fornecidas em 2023, de um pa�s europeu cujo nome n�o revelou, enquanto os Estados Unidos encomendaram 2,5 milh�es de doses.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)