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Estado de Minas KIEV

Olena Zelenska, primera-dama da Ucr�nia, no centro da cena pol�tica


24/07/2022 13:41

Profissionalmente roteirista, Olena Zelenska, a primeira-dama da Ucr�nia, passou dos bastidores para o centro da cena pol�tica desde a invas�o russa, fazendo sua voz ser ouvida em favor do povo ucraniano.

Diferente de Volodimir Zelensky, um dos atores mais conhecidos do pa�s antes de sua elei��o � presid�ncia em 2019, sua esposa de 44 anos n�o tinha a mesma disposi��o para ocupar cargos p�blicos.

No come�o da ofensiva russa, ela passou v�rias semanas escondida, mudando de ref�gio para outro enquanto as tropas de Moscou se aproximavam de Kiev.

Ela surpreendeu o mundo esta semana quando se dirigiu ao Congresso dos Estados Unidos para pedir um maior apoio Ocidental � Ucr�nia.

"Ajudem-nos a p�r fim a este horror contra os ucranianos", implorou, chorando, aos representantes americanos. Ela mostrou imagens de crian�as aleijadas quatro meses ap�s o discurso por videoconfer�ncia de seu marido.

Zelenska se destacou por ser a primeira esposa de um l�der estrangeiro a dirigir-se ao Congresso, sendo ovacionada por isso.

No entanto, a arte da diplomacia n�o � natural para ela.

"Sempre fui uma personalidade n�o p�blica e n�o gosto da aten��o extra que recebo", comentou a roteirista para a revista francesa Elle um m�s antes da ofensiva.

"Em dois anos e meio como primeira-dama, muitas coisas mudaram para mim. Estou ciente de que o destino me d� uma oportunidade �nica de me comunicar com as pessoas", acrescenta.

Olena Kiachko, seu sobrenome solteira, � formada em arquitetura e cresceu na regi�o central da Ucr�nia, em Kryvy Rig, de onde tamb�m vem seu marido.

O casal se conheceu aos 17 anos e a amizade virou romance quando come�aram suas carreiras na ind�stria do entretenimento, ele como comediante e ela escrevendo suas piadas.

- N�o vou entrar em p�nico -

Eles se casaram em 2003, antes de se mudar para Kiev e dar � luz Oleksandra, agora com 17 anos, e Kyrylo, com 9.

Desconhecida para o p�blico no momento da elei��o de seu marido em 2019, Olena afirmou n�o ter sido avisada quando seu esposo decidiu disputar � presid�ncia.

Assim como todo mundo, descobriu a candidatura pelas redes sociais e achou dif�cil apoi�-lo em eventos oficiais no come�o do mandato.

"Ela � uma pessoa de dever", explica Anna Chapliguina, especialista em etiquetas. "N�o como Michelle Obama", muito confort�vel no centro dos holofotes, mas como "Kate Middleton em seu in�cio" na fam�lia real, compara.

"Nunca sonhou nem aspirou virar primeira-dama. Acabou ali por acaso e em meio a uma crise planet�ria", resume Chapliguina � AFP.

Quando foi dormir no dia 23 de fevereiro, na v�spera da primeira ofensiva, Zelenska n�o imaginou que n�o voltaria a dormir ao lado de seu marido pelos pr�ximos meses.

Embora Volodimir Zelensky estivesse decidido a n�o fugir das for�as russas, sua esposa se escondeu com as crian�as. Eles suspenderam as campanhas a favor da melhora das comidas escolares e a promo��o da l�ngua e cultura ucraniana no exterior.

"N�o vou entrar em p�nico e chorar. Estou tranquila e tenho confian�a", assegurou a seus compatriotas em uma mensagem publicada no Facebook.

- Mais vidas salvas -

Nas semanas seguintes, a fam�lia s� p�de ver Volodimir Zelensky em suas apari��es nas redes sociais e na m�dia.

A entrada de Zelenska em cena aconteceu no dia 8 de maio em uma reuni�o com a primeira-dama americana, Jill Biden, no oeste da Ucr�nia.

Desde ent�o, a ucraniana cumpre tanto sua agenda de contatos com as esposas dos l�deres quanto seus discursos e entrevistas.

Nos Estados Unidos, comoveu os legisladores com imagens de Liza Dmitrieva, uma crian�a que havia conhecido mas morreu em um ataque russo na semana passada, em Vinnytsia, centro da Ucr�nia.

Para Aliona Guetmantshuk, diretora do New Europe Center, um laborat�rio de ideias em Kiev, o toque pessoal de Zelenska ajuda a "refor�ar a mensagem" sobre a situa��o cr�tica em que seu pa�s se encontra.

"Fala sobre necessidades humanit�rias, que � um tema comum para a primeira-dama. Mas tamb�m mostra que, no caso da Ucr�nia, mais ajuda militar � sin�nimo de mais vidas salvas", acrescenta a diretora do laborat�rio.


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