"A R�ssia lan�ou uma ofensiva contra a Ucr�nia, uma guerra territorial, algo que pens�vamos ter desaparecido na Europa, uma guerra do in�cio do s�culo XX, at� mesmo do XIX", disse Macron durante uma entrevista coletiva conjunta com seu hom�logo de Benin, Patrice Talon.
"Falo de um continente (�frica) que sofreu com o imperialismo colonial", acrescentou Macron em Cotonu, a maior cidade de Benin.
"A R�ssia � uma das �ltimas pot�ncias imperiais coloniais", ao decidir "invadir um pa�s vizinho para defender seus interesses", afirmou o presidente.
Para Macron, que est� viajando pela �frica ao mesmo tempo em que o ministro russo das Rela��es Exteriores, Serguei Lavrov, "a R�ssia come�ou um novo tipo de guerra mundial h�brida".
"Decidiu que a informa��o, a energia e a alimenta��o eram instrumentos militares a servi�o de uma guerra imperialista continental contra a Ucr�nia", insistiu o l�der franc�s, que deseja "qualificar nos termos mais claros o que est� acontecendo hoje".
Depois de passar por Camar�es e Benin, a viagem africana de Macron (que terminar� na Guin�-Bissau), permitir� que ele reafirme seu "compromisso com a renova��o das rela��es da Fran�a com o continente africano" no in�cio de seu segundo mandato de cinco anos no poder, alegou o Pal�cio do Eliseu.
A Fran�a tamb�m acompanhou com preocupa��o o surgimento de outras pot�ncias, como Turquia, R�ssia e China, as quais buscam se firmar em uma �rea que continua a considerar como parte de sua esfera de influ�ncia.
Em Benin, Macron tamb�m denunciou a "chantagem" de Moscou sobre os produtos aliment�cios, "porque s�o eles que bloqueiam os gr�os na Ucr�nia".
De Uganda, Lavrov afirmou, por sua vez, que a R�ssia n�o � respons�vel pela "crise energ�tica, nem alimentar", e denunciou "uma barulhenta campanha" sobre este tema.
GAZPROM
COTONOU