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Estado de Minas WASHINGTON

Biden e Xi planejam c�pula presencial, apesar de tens�es sobre Taiwan


28/07/2022 19:27

Joe Biden e Xi Jinping concordaram, nesta quinta-feira (28), em organizar um encontro presencial entre os l�deres das duas maiores pot�ncias mundiais, durante uma conversa telef�nica de mais de duas horas, apesar das tens�es sobre Taiwan que levaram o presidente chin�s a alertar seu colega americano a n�o "brincar com fogo".

De acordo com uma funcion�ria americana que pediu anonimato, os dois l�deres, que ainda n�o se encontraram pessoalmente desde que Biden foi eleito presidente, concordaram que suas equipes encontrem o momento adequado para faz�-lo. Uma data n�o foi anunciada.

Os dois lados classificaram o telefonema - o quinto encontro virtual entre os dois - como "franco", um termo diplom�tico que significa que muitos desentendimentos permanecem.

A ag�ncia de not�cias estatal Xinhua informou que o presidente chin�s alertou Biden sobre Taiwan, que Pequim considera como parte de seu territ�rio e que quer recuperar, se necess�rio � for�a.

"Aqueles que brincam com fogo v�o acabar se queimando", disse Xi a Biden, usando a mesma express�o que usou em uma conversa entre os dois em novembro.

"Espero que a parte americana entenda isso perfeitamente", completou Xi, cujo pa�s amea�a h� dias com "consequ�ncias" caso a chefe da C�mara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, seguir adiante com os planos de viajar a Taiwan em visita oficial.

Segundo a Casa Branca, Biden disse a Xi que os Estados Unidos "n�o mudaram" sua posi��o sobre Taiwan e "se op�em fortemente aos esfor�os unilaterais para mudar o status da ilha e minar a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan".

Os Estados Unidos reconhecem o regime chin�s desde 1979, de acordo com o princ�pio de "uma s� China", cuja capital � Pequim. Washington n�o reconhece oficialmente Taiwan como Estado, mas apoia a ilha militarmente.

A China considera a ilha como uma de suas prov�ncias hist�ricas e reivindica sua soberania. Op�e-se, portanto, a qualquer iniciativa que d� legitimidade internacional �s autoridades taiwanesas e a qualquer contato oficial entre Taiwan e outros pa�ses.

Embora autoridades americanas de alto escal�o visitem frequentemente Taiwan, a China considera a viagem de Pelosi, uma das principais personalidades do Estado, uma grande provoca��o.

O chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, disse � imprensa que, se Pelosi pedir "apoio militar", ele "far� o que for necess�rio" para garantir que transcorra com seguran�a.

- Sem mudan�as nas tarifas -

As tens�es em torno desta viagem s�o apenas parte do problema. Os Estados Unidos temem que o presidente Xi esteja considerando o uso da for�a para impor o controle sobre Taiwan.

At� pouco tempo atr�s, uma invas�o era considerada improv�vel, mas os observadores est�o mudando de ideia e n�o descartam mais essa hip�tese.

As declara��es contradit�rias de Joe Biden sobre Taiwan (em maio disse que os Estados Unidos defenderiam a ilha e, mais tarde, a Casa Branca insistiu em que estava mantendo a chamada pol�tica de "ambiguidade estrat�gica") n�o ajudaram.

Segundo a Casa Branca, o principal objetivo de Biden � estabelecer "salvaguardas" para as duas superpot�ncias para evitar um conflito aberto.

Nenhuma decis�o foi tomada na conversa desta quinta-feira sobre a quest�o das tarifas de 25% impostas pelo ex-presidente americano, Donald Trump, sobre bilh�es de d�lares em produtos chineses.

Sobre o tema, Biden levantou preocupa��es com Xi "sobre as pr�ticas injustas da China que prejudicam trabalhadores e fam�lias americanas, mas n�o discutiu poss�veis medidas que poderia tomar", declarou a funcion�ria americana aos jornalistas.


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