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Estado de Minas KIEV

R�ssia informa ataque com drone contra QG de sua frota na Crimeia; bombardeios assolam Mykolaiv


31/07/2022 08:42

A R�ssia informou, neste domingo (31), que um ataque com drone explosivo feriu seis pessoas na sede de sua frota no Mar Negro, na Crimeia anexada, enquanto as autoridades da cidade de Mykolaiv, no sul da Ucr�nia, afirmaram enfrentar os bombardeios mais violentos desde o in�cio da guerra.

O governador de Sebastopol, Mikhail Razvojayev, postou em sua conta do Telegram a seguinte mensagem: "Esta manh�, os nacionalistas ucranianos decidiram estragar o Dia da Frota Russa", que � comemorado na R�ssia neste domingo.

Ele explicou que um drone havia pousado no p�tio e relatou seis feridos entre os funcion�rios.

Todas as festividades do Dia da Frota Russa "foram canceladas por raz�es de seguran�a", disse Razvojayev, pedindo aos moradores de Sebastopol que n�o deixem suas casas "se poss�vel".

As autoridades ucranianas, por�m, negaram estar por tr�s desse ataque sem precedentes, descrevendo as acusa��es russas como "provoca��o deliberada".

O an�ncio de um "suposto ataque ucraniano � sede da frota russa em Sebastopol" � "uma provoca��o deliberada", disse Serguii Bratchuk, porta-voz da administra��o regional de Odessa (sul da Ucr�nia), em um v�deo no Telegram.

"A liberta��o da Crimeia ucraniana ocupada acontecer� de outra maneira muito mais eficiente", acrescentou.

Durante um discurso em S�o Petersburgo (nordeste da R�ssia), o presidente Vladimir Putin anunciou que sua Marinha seria equipada "nos pr�ximos meses" com um novo m�ssil de cruzeiro hipers�nico Zircon, que "n�o conhece obst�culos".

A frota russa "� capaz de infligir uma resposta devastadora a todos aqueles que decidirem atacar a nossa soberania e liberdade", assegurou Putin, ressaltando que o seus equipamentos militares "est�o sujeitos a melhorias cont�nuas".

A entrega dos m�sseis Zircon "�s For�as Armadas russas come�ar� nos pr�ximos meses", disse ele.

- "Os mais fortes" -

No sul da Ucr�nia, as autoridades de Mykolaiv garantiram, neste domingo, que a cidade havia sido alvo de intensos bombardeios russos, provavelmente "os mais fortes" desde o in�cio da guerra, que deixaram pelo menos dois mortos.

De acordo com o prefeito da cidade, Oleksandre Senkevych, "explos�es poderosas" foram ouvidas duas vezes durante esta madrugada.

O governador da regi�o, Vitali Kim, relatou duas mortes, um casal de civis.

Outros ataques atingiram as regi�es de Kharkiv (leste) e Sumy (nordeste).

Na noite de s�bado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos moradores da regi�o de Donetsk que deixassem a regi�o para escapar do "terror russo" e dos bombardeios neste territ�rio no leste do pa�s, em grande parte sob o controle de Moscou.

"Foi tomada uma decis�o do governo sobre a evacua��o obrigat�ria da regi�o de Donetsk", disse Zelensky em v�deo.

"Quanto mais moradores deixarem a regi�o de Donetsk agora, menos pessoas o ex�rcito russo matar�", completou.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, j� havia anunciado a evacua��o compuls�ria da popula��o de Donetsk, uma das duas regi�es administrativas da bacia industrial do Donbass onde a R�ssia est� ganhando terreno.

Ela justificou a decis�o pela destrui��o da rede de g�s e pela aus�ncia de aquecimento no pr�ximo inverno na regi�o.

Pelo menos 200.000 civis ainda vivem nos territ�rios da regi�o de Donetsk que ainda n�o est�o sob ocupa��o russa, segundo uma estimativa das autoridades ucranianas.

- "Camuflar tortura" -

Na sexta-feira, o bombardeio de um local em Olenivka - territ�rio ocupado pelos russos na regi�o de Donetsk - e usado como pris�o para soldados ucranianos capturados, deixou cerca de cinquenta mortos.

Um "crime de guerra russo deliberado", segundo Zelensky.

A autoridade ucraniana para os direitos humanos, Dmytro Lubinetsk, anunciou no s�bado que pediu � Cruz Vermelha e � Miss�o de Monitoramento de Direitos Humanos das Na��es Unidas, que em maio supervisionaram a rendi��o negociada com os russos dos defensores da f�brica de Azovstal em Mariupol (sudeste), para ir a Olenivka.

Ap�s longas semanas de cerco e resist�ncia na sider�rgica, cerca de 2.500 combatentes ucranianos se renderam e Moscou fez saber que eles seriam presos em Olenivka.

"Quando os defensores de Azovstal deixaram a f�brica, a ONU e o CICV agiram como garantidores da vida e sa�de de nossos soldados", disse Zelensky na noite de sexta-feira, pedindo � ONU e � Cruz Vermelha que "reagissem".

A R�ssia acusou as for�as ucranianas, que rejeitaram, dizendo que Moscou ou os separatistas tentavam "encobrir a tortura de prisioneiros e as execu��es perpetradas" no local.

Segundo Dmytro Lubinetsk, baseando-se na an�lise de imagens russas, "a explos�o ocorreu de dentro" da pris�o e n�o ap�s um bombardeio.

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