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Estado de Minas WASHINGTON

EUA querem eliminar barreiras para tratamento da hepatite C


09/08/2022 17:37

A maioria das pessoas que sofre de hepatite C nos Estados Unidos n�o recebe atendimento, embora existam, h� quase uma d�cada, tratamentos seguros e eficazes contra essa perigosa doen�a, advertiram autoridades sanit�rias americanas nesta ter�a-feira (9).

Por isso, pediram aos planos de sa�de e a outros atores do setor a elimina��o de barreiras, por exemplo, administrativas, que dificultam o acesso a medica��es que salvam vidas.

No total, menos de uma em cada tr�s pessoas com plano de sa�de recebe tratamento para hepatite C nos Estados Unidos, no prazo de um ano desde o diagn�stico, segundo um relat�rio dos Centros para Preven��o e Controle de Doen�as (CDC, na sigla em ingl�s), a principal ag�ncia de sa�de p�blica dos EUA.

O tratamento antiviral consiste em tomar comprimidos por via oral durante algumas semanas.

"Quase da noite para o dia, a hepatite C passou de uma infec��o cr�nica mortal para toda a vida para algo que � facilmente cur�vel com medicamentos", disse Jonathan Mermin, dos CDC.

Contudo, o pre�o inicial dos tratamentos fez com que muitos planos de sa�de criassem "barreiras" para o atendimento, explicou, e, em algumas ocasi�es, isso se manteve apesar de os custos terem diminu�do bastante nos �ltimos anos.

Mermin disse que essas restri��es podem incluir requisitos para come�ar o tratamento, como ter algum dano hep�tico ou n�o ter consumido drogas e �lcool durante meses. Tamb�m podem ocorrer exig�ncias burocr�ticas, como a de que o tratamento deve ser prescrito por um m�dico especialista ou que o profissional tenha autoriza��o pr�via do plano de sa�de.

Mas "nenhuma barreira, entre eles a burocracia e o lucro, deve impedir o acesso a tratamentos que salvam vidas", insistiu Mermin.

A hepatite C, contra a qual n�o existe vacina, � transmitida principalmente pelo sangue, e as maiores taxas de cont�gio s�o registradas em pessoas menores de 40 anos.

O modo mais comum de infec��o � atrav�s do consumo de drogas injet�veis. Nesse sentido, os profissionais de sa�de solicitam a implementa��o de programas gratuitos que permitam trocar seringas usadas por outras novas.

Se n�o for tratada, a hepatite C pode se tornar cr�nica, com complica��es graves, �s vezes por d�cadas, como cirrose e c�ncer de f�gado.

Em 2019, a hepatite C contribuiu para a morte de aproximadamente 14.000 pessoas nos Estados Unidos (290.000 pessoas em todo o mundo). E o n�mero de novos cont�gios est� aumentando no pa�s: agora est� em torno de 60.000 por ano, quatro vezes mais que h� dez anos.

As autoridades sanit�rias estimam que quase 40% das pessoas infectadas nos Estados Unidos n�o sabem que t�m a doen�a.

Os CDC recomendam que todos fa�am o teste ao menos uma vez na vida e que as pessoas do grupo de risco o fa�am regularmente.


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