As florestas boreais, que cobrem grandes �reas da R�ssia, Alasca e Canad�, s�o importantes sumidouros de carbono, mas est�o amea�adas por inc�ndios cada vez mais frequentes e esp�cies invasoras favorecidas pelo aquecimento global.
Para descobrir como temperaturas mais altas e menos chuva podem afetar as esp�cies mais comuns nessas florestas, os pesquisadores realizaram um experimento de cinco anos, cujos resultados foram publicados na revista cient�fica Nature na quarta-feira.
De 2012 a 2016, eles cultivaram 4.600 esp�cimes de nove esp�cies de �rvores, incluindo abetos e pinheiros, no nordeste de Minnesota, nos Estados Unidos.]
Usando cabos subterr�neos e l�mpadas infravermelhas, esses brotos jovens foram aquecidos a duas temperaturas diferentes, 1,6�C acima da temperatura ambiente e 3,1�C acima.
Lonas foram posicionadas em metade dos locais para reter a �gua da chuva e imitar as mudan�as na precipita��o que as mudan�as clim�ticas devem causar.
Mesmo a 1,6�C, o crescimento das �rvores foi prejudicado pelo aumento da mortalidade e redu��o do desenvolvimento.
O aquecimento, sozinho ou combinado com menos chuva, aumentou a mortalidade de �rvores jovens entre as nove variedades estudadas.
O Acordo de Paris de 2015 planeja limitar o aquecimento global a bem menos de 2�C em compara��o com o per�odo pr�-industrial, ou mesmo 1,5�C, mas os compromissos atuais dos governos levam a um aquecimento de 2,7�C ao longo do s�culo.
Estudos anteriores mostraram que as mudan�as clim�ticas podem ter efeitos positivos e negativos nas florestas boreais, como uma esta��o de crescimento mais longa no extremo norte.
O crescimento de bordos e carvalhos, raros hoje em florestas boreais, foi assim acelerado a 1,6�C, enquanto as con�feras se sa�ram menos bem.
O aumento dos n�veis de CO2 na atmosfera pode ter "efeitos positivos modestos" em algumas esp�cies, disse � AFP o principal autor do estudo, Peter Reich, mas as plantas podem ficar saturadas com CO2 e mais inc�ndios est�o levando a sua libera��o na atmosfera, alertou.
PARIS