O juiz Federico Villena tomou a decis�o a pedido da promotora Cecilia Incardona, depois que um tribunal do distrito de Col�mbia, nos EUA, emitiu uma ordem para confiscar o avi�o sob a alega��o de que "foram violadas as leis de controle de exporta��o" dos EUA quando a aeronave foi vendida para a Emtrasur, subsidi�ria da estatal venezuelana Coviasa.
Villena agiu de acordo com o tratado de assist�ncia jur�dica m�tua em quest�es penais com os Estados Unidos, indicou a ag�ncia oficial de not�cias Telam.
O avi�o de carga pertencia originalmente � companhia a�rea iraniana Mahan Air, sujeita a san��es do Tesouro americano, assim como da Conviasa.
A aeronave, que permanece no aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires, foi inspecionada nesta quinta-feira por agentes do FBI, segundo o jornal La Naci�n.
A Venezuela criticou a reten��o do avi�o na Argentina e nesta semana houve duas manifesta��es em Caracas para exigir que ele seja devolvido e que a tripula��o seja autorizada a sair.
Um dos tripulantes iranianos foi vinculado � For�a Al Quds, um grupo de elite da Guarda Revolucion�ria Iraniana, classificada como organiza��o terrorista pelos Estados Unidos.
O 747 aterrissou na Argentina em 6 de junho com uma carga de autope�as do M�xico. Ele j� havia estado no Paraguai, de onde levou cigarros para a ilha caribenha de Aruba.
Sem poder reabastecer em Buenos Aires, devido �s san��es, a aeronave partiu em 8 de junho para Montevid�u, mas as autoridades uruguaias negaram entrada e o avi�o teve que retornar ao aeroporto de Ezeiza. A Justi�a, ent�o, iniciou uma investiga��o sob sigilo sum�rio.
A Argentina considera sens�vel a presen�a de viajantes iranianos em seu territ�rio, por causa dos alertas vermelhos de captura aplicados aos ex-governantes do pa�s pelo ataque contra o centro judaico da AMIA em 1994, que deixou 85 mortos e cerca de 300 feridos.
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BUENOS AIRES
Justi�a da Argentina aceita pedido dos EUA para apreender avi�o da Venezuela
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