A Arquidiocese de Man�gua informou que, "dando testemunho de toler�ncia e esp�rito de paz, nas circunst�ncias que atualmente vive nossa p�tria, fazer saber que [...] a pol�cia nos comunicou que, por motivos de seguran�a interna, n�o ser� permitida a prociss�o".
A proibi��o tamb�m foi denunciada por um p�roco em Terrabona, munic�pio da cidade de Matagalpa e sede da diocese presidida pelo bispo Rolando �lvarez, que permanece retido na c�ria arcebispal h� uma semana.
As autoridades iniciaram uma investiga��o contra �lvarez, de 55 anos, por tentativa de "organizar grupos violentos" e incitar "atos de �dio" para desestabilizar o pa�s.
A prociss�o aconteceria no s�bado, nas ruas pr�ximas da catedral de Man�gua, como parte das atividades programadas no congresso mariano, que foi celebrado nas nove dioceses do pa�s durante uma semana.
A marcha religiosa tinha como prop�sito despedir-se de uma r�plica da virgem de F�tima, que retorna a seu santu�rio em Portugal. A representa��o de F�tima chegou � Nicar�gua em 2020 como parte de uma jornada de ora��o pela paz e a unidade na na��o centro-americana.
As rela��es entre a Igreja Cat�lica e o governo seguem tensas desde 2018, quando os padres abriram os templos para acolher os feridos nos protestos antigovernamentais, que deixaram 355 mortos e centenas de feridos, segundo dados da Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O governo acusa os religiosos de conspirar com seus opositores em uma tentativa fracassada de golpe de Estado para derrubar o presidente Daniel Ortega.
MAN�GUA